A Importância da Paternidade e os Rumos da Nação
Download do Estudo BíblicoQuando a instituição da família tem dificuldade em sua principal responsabilidade de “instruir a criança segundo os objetivos que você tem para ela” (Provérbios 22.6), o Estado eventualmente fica sobrecarregado com problemas intransponíveis.
O trabalho que o Estado tem de manter a civilidade na sociedade fica muito mais fácil quando os pais amorosamente disciplinam seus filhos desde pequenos. Pode-se dizer que os pais supervisionam a fabricação de uma boa sociedade. Eles são a primeira solução de Deus para um mundo caído, os instrumentos previstos por Ele para reduzir o mal em uma nação. O livro de Provérbios tem muito a dizer aos pais sobre como educar um filho.
Continue lendo, meu amigo.
I. INTRODUÇÃO
Em um grande país uma boa cultura é criada, em primeiro lugar e acima de tudo, por meio de uma boa paternidade.
Provérbios 28.4 afirma: “Os que abandonam a lei elogiam os ímpios…”. Esta passagem se relaciona com a lei moral de Deus na Torá, mas o princípio expresso aqui por Salomão pode ser aplicado em um sentido mais amplo na obediência às leis de uma nação (cf. Romanos 1.32).
Então, os que estão na instituição do governo não devem apenas priorizar suas próprias responsabilidades como pais, mas em um sentido profissional, buscar fortalecer políticas que ajudem a família nuclear a instruir a criança. Apresentamos aqui um estudo quase exclusivamente no livro de Provérbios destinado a ajudá-lo, como congressista, a tornar-se um pai melhor, tanto pessoal como profissionalmente. É duplamente eficaz quando os líderes de uma sociedade não só servem de modelo como excelentes pais, mas escrevem leis que ajudam a facilitar esta tarefa para as outras pessoas.
II. OS PROPÓSITOS DA PATERNIDADE
Como congressista, você tem que lutar com o secretário que gera a sua agenda, a fim de ser um bom pai, porque a boa paternidade exige tempo. Você está em uma batalha constante com suas prioridades. Isso significa que deve ser um bom conhecedor da paternidade, e especialmente habilidoso, simplesmente porque você provavelmente terá menos tempo para alcançar este objetivo do que o seu vizinho. Assim, dê atenção especial a este estudo e aos princípios expostos nele.
A. INSTRUIR OS FILHOS
“Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe” (Provérbios 1.8).
“Meu filho, obedeça aos mandamentos de seu pai e não abandone o ensino de sua mãe” (Provérbios 6.20).
Esse primeiro propósito talvez seja o mais importante. Se conseguir cumpri-lo direito, mesmo que não cumpra tão exemplarmente os que vêm a seguir, você provavelmente ainda terá bons filhos. O grande princípio que muitas vezes é abandonado nos lares hoje é: o filho precisa obedecer claramente aos mandamentos dos pais e não ter permissão para abandoná–los.
A OBEDIÊNCIA AOS PAIS NÃO É UMA OPÇÃO OFERECIDA À CRIANÇA
Em vez disso, a obediência deve ser exigida — de imediato — sempre. As passagens acima implicam que os filhos devem aprender a reverenciar a autoridade dos pais. Permitir que mostrem desrespeito por sua autoridade é semelhante a ensiná-los, eventualmente, a não temer a Deus. E um temor saudável a Deus é essencial para que os filhos, um dia, se curvem ao senhorio de Cristo (esperemos que bem jovens), que é o objetivo e propósito primordial da paternidade. Não haverá necessidade de se submeterem a Deus mais tarde, se não houver necessidade de se submeterem aos pais agora. Tal reverência pela autoridade é gerada na criança em uma idade precoce por meio de uma boa paternidade.
“A viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto” (Provérbios 1.3).
Com a autoridade dos pais estabelecida, e não questionada, essa passagem contém alguns dos objetivos elevados que a boa paternidade pode alcançar na criação de filhos: instruir uma criança a viver com disciplina e sensatez significa que os pais têm como objetivo inculcar nela a capacidade de eventualmente governar-se por escolha. Ensinar a viver “fazendo o que é justo” significa que ela acabará por aplicar os padrões de Deus ao lidar consigo mesma, com os outros e com Deus. “Fazer o que é direito” conota a capacidade eventual da criança de conformar-se à vontade e ao padrão de Deus. E, finalmente, “fazer o que é correto” tem a ideia de fazer com que a vida seja vivida de uma forma justa e agradável. Filhos assim, criados por pais excelentes, não só eventualmente acabam amando o Senhor, mas se tornando cidadãos maravilhosos.
“Meu filho, se você aceitar as minhas palavras e guardar no coração os meus mandamentos…” (Provérbios 2.1).
Observe como esta passagem se relaciona com a passagem de Provérbios 1.8 e ao primeiro tópico abordado neste estudo. Se você ler o capítulo 2, aprenderá todas as implicações disso. O ápice é o versículo 5, onde está o “então”: “ENTÃO você entenderá o que é temer ao Senhor e achará o conhecimento de Deus”. O temor ao Senhor é alcançado por meio da exigência de que a criança aceite “as minhas [suas] palavras e guarde no coração os meus [seus] mandamentos”.
Pois o Senhor será a sua segurança e o impedirá de cair em armadilha” (Provérbios 3.26).
O resultado desse temor ao Senhor pela criança que guarda os mandamentos de Deus (e os seus) é confiança e paz de espírito. O filho olha para seus pais e também para Deus em busca de orientação – e este provérbio indica que Deus olha e cuida dele. Que princípio e motivação tremenda são estes de ser um pai bom e instrutivo! Pense no resumo das passagens acima mencionadas desta forma:
A BOA PATERNIDADE RESULTA EM DEUS AJUDANDO AO SEU FILHO
Deus impedirá que seu filho caia em armadilhas, se você ensiná-lo a aceitar sua instrução desde cedo. Infelizmente para a criança e a sociedade, muitos pais simplesmente não instruem seus filhos. Em essência, vivem com eles sob o mesmo teto, mas a criança tem de encontrar o seu próprio caminho. Indulgência esta na moda – como se fosse uma virtude maior do que a instrução. Mas não é! É má educação. Geralmente há pouca instrução pró-ativa nas famílias de hoje, o que resulta em tantas crianças rebeldes e com problemas sociais. Os seguintes Provérbios enfatizam isso:
“Ouçam, meus filhos, a instrução de um pai; estejam atentos, e obterão discernimento. O ensino que lhes ofereço é bom; por isso não abandonem a minha instrução” (Provérbios 4.1-2).
“Preste atenção e ouça os ditados dos sábios; aplique o coração ao meu ensino” (Provérbios 22.17)
Essas passagens servem para ilustrar ainda mais a necessidade de o pai ser pró-ativo — exigindo que seus filhos apliquem o coração ao seu ensino.
NÃO SEJA UM “PAI BANANA” QUE PERMITE QUE OS FILHOS MANDEM EM CASA. “PAIS BANANAS” SÃO PAIS TERRÍVEIS. AS CRIANÇAS ACABAM POR DESRESPEITÁ-LOS
B. EXORTAR OS FILHOS
Exortar é o que todas as passagens listadas nesta seção têm em comum. Alguns bons sinônimos para exortar são: “instar fortemente, recomendar e advertir”. As responsabilidades dos pais vão além da instrução (o primeiro tópico no item “propósitos da paternidade”): eles devem imprimir as verdades de Deus não apenas na mente, mas também no coração da criança por repetição, urgência e razão. Eles devem pastorear o coração do filho. Os provérbios a seguir testemunham a urgência dos pais neste sentido. Observe a natureza exigente e exortativa das passagens:
“Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos” (Provérbios 3.1).
“Meu filho, guarde consigo a sensatez e o equilíbrio, nunca os perca de vista” (Provérbios 3.21).
“Ouçam-me agora, meus filhos: Como são felizes os que guardam os meus caminhos!” (Provérbios 8.32).
“Meu filho, obedeça às minhas palavras e no íntimo guarde os meus mandamentos” (Provérbios 7.1).
C. CORRIGIR OS FILHOS
Pais conduzidos pela Bíblia não só instruem e exortam, mas também corrigem.
“Pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem” (Provérbios 3.12).
Hebreus 12.9-10 é a passagem principal do Novo Testamento para este Provérbio:
“Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.”
Observe a constante associação entre a obediência da criança a um pai terreno e sua posterior resposta de submissão a Deus. Assumindo o risco de “fazer você se sentir culpado”:
MUITAS PESSOAS SÃO REBELDES EM RELAÇÃO A DEUS NO PRESENTE POR CAUSA DE UMA MÁ EDUCAÇÃO NA INFÂNCIA
Uma criança pode nunca ter experimentado o valor e o fruto da correção desde a tenra idade. Ninguém jamais foi contra sua vontade e, como resultado, ela traz em si um espírito rebelde no presente. Esta ideia é evidenciada nesta passagem:
“Deixem a insensatez, e vocês terão vida; andem pelo caminho do entendimento” (Provérbios 9.6).
Esse verso deve ser memorizado e utilizado por todos os pais quando pastoreiam o coração de uma criança. Aprendam a dizer: “Isso é errado de acordo com a Palavra de Deus”. Essa linguagem prepara o caminho para a criança ter sensibilidade e desejo de agradar a Deus no futuro.
É claro que se alguém é humanista – acredita que o homem é basicamente bom, não caído –, então não existe razão para ser corrigido. Mas de forma muito contrária, a cosmovisão cristã sustenta que o homem está caído – incluindo um garotinho ou uma garotinha linda – e, portanto, têm extrema necessidade de instrução, exortação e correção paternas. Por fim, seus filhos precisam de direção pela vida.
D. DIRECIONAR OS FILHOS
Observe o seguinte conjunto de provérbios que falam sobre os propósitos da paternidade:
“Meu filho, se os maus tentarem seduzi-lo, não ceda!” (Provérbios 1.10).
“Meu filho, não vá pela vereda dessa gente! Afaste os pés do caminho que eles seguem” (Provérbios 1.15).
“A sabedoria o fará andar nos caminhos dos homens de bem e a manter-se nas veredas dos justos” (Provérbios 2.20).
“Nunca as perca de vista; guarde-as no fundo do coração” (Provérbios 4.21).
A imagem do caminho é uma metáfora maravilhosa relativa ao rumo que alguém toma na vida (isto é, o caminho reto e estreito). Os pais não devem ser omissos, mas corrigir a direção que o filho está seguindo conforme ele vai crescendo. Essas correções ao longo do percurso são decisões muito importantes em que o pai não deve se mostrar passivo. Se alguém tiver ensinado à criança bem cedo sobre submissão à autoridade, não será tão difícil para ela obedecer quando estiver mais velha (enquanto ainda estiver debaixo do teto paterno). Como pais, Danielle e eu escolhemos até os amigos dos nossos filhos quando foi necessário.
E. PROTEGÊ-LOS DE PECADO SEXUAL
Uma área específica da paternidade falada repetidamente é a de proteger o filho do pecado sexual.
“Fique longe dessa mulher; não se aproxime da porta de sua casa” (Provérbios 5.8).
“Eles o protegerão da mulher imoral, e dos falsos elogios da mulher leviana” (Provérbios 6.24).
“Eles o manterão afastado da mulher imoral, da mulher leviana e suas palavras sedutoras” (Provérbios 7.5).
Um pai responsável sempre saberá com quem seu filho está e onde ele está – especialmente à noite. Seja dedicado em tornar seu filho responsável nessas áreas em todos os momentos. Ensine-o a não ceder à sua natureza caída, mas a mortificar a carne, a “esmurrar o corpo [dele] e fazer dele escravo” (1Coríntios 9.27a). Ensine-o que o desejo sexual deve ser satisfeito apenas no casamento. Em contrapartida, o envolvimento sexual antes do casamento não leva a nada de bom para o seu filho, seus amigos, sua família e nossa nação! Como líder governamental, você sabe o quanto o pecado sexual acaba custando ao Estado em termos de bem-estar social, despesas na área de saúde, cumprimento da lei etc. Tudo isso é reduzido pela boa paternidade na orientação sexual.
III. A RESPOSTA DO FILHO
Os filhos são exortados a obedecer aos pais em Efésios 6.1. Os versos de Provérbios a seguir reforçam esta verdade. É importante saber disso quando seu filho resistir à sua autoridade:
“Ele me ensinava e me dizia: ‘Apegue-se às minhas palavras de todo o coração; obedeça aos meus mandamentos, e você terá vida’” (Provérbios 4.4).
“Observei aquilo, e fiquei pensando, olhei e aprendi esta lição” (Provérbios 24.32).
O pai deve estabelecer a autoridade desde o início, permitindo que a criança perceba o condicionamento quanto à natureza normativa da autoridade paterna em sua vida. Isso prepara o caminho para o futuro. Desde cedo os pais devem restringir a tendência natural da criança de se rebelar. Eles devem, carinhosamente, provar e impor sua autoridade em seus primeiros estágios da vida. Isto é feito também por meio da disciplina física. Observe:
“Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Provérbios 13.24).
“A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela” (Provérbios 22.15).
A punição corporal por errar é muito citada nas Escrituras. É uma das realidades e necessidades de vivermos em um mundo caído. Mas tenha em mente sempre que a disciplina deve ser feita em amor e não em ira.
IV. OS BENEFÍCIOS DA BOA PATERNIDADE
Há enormes vantagens em dedicar-se ao desenvolvimento e à prática das habilidades bíblicas necessárias para criar seus filhos. Os benefícios listados em Provérbios duram uma vida inteira. Isso quer dizer que investir em suas habilidades para ser um bom pai hoje dará um retorno cem vezes mais para você amanhã. É parecido com a criação de uma carteira de investimento com retornos geométricos!
A. UMA LONGA VIDA
“Ouça, meu filho, e aceite o que digo, e você terá vida longa” (Provérbios 4.10).
Efésios 6.3 menciona esta promessa também, conforme seu primeiro registro em Deuteronômio 5.16: “[…] para que tenhas longa vida […]”. Segundo este texto, a criança deve primeiro ser obediente, ou seja, ouvir o que Deus está dizendo para que este princípio tenha efeito. Isso implica (como nós vimos) na disciplina e no compromisso de um pai em instruir e exortar. Pense nisto: a duração da vida do seu filho está relacionada às suas habilidades como pai.
B. UMA CASA ANIMADA E AGRADÁVEL
Como é bom trocar olhares diretos com todos os membros da família nos momentos de reunião! Muito pouco nesta vida se compara às alegrias da família… Mas quantos são aqueles que, por falta de sabedoria na paternidade, perdem essas bênçãos posteriores. Seja apaixonado por sua paternidade agora e uma casa animada e agradável florescerá no presente e no futuro, permanecendo assim pelo resto de sua vida.
“Obedeça aos meus mandamentos, e você terá vida; guarde os meus ensinos como a pupila dos seus olhos”(Provérbios 7.2).
“Será uma satisfação guardá-los no íntimo e tê-los todos na ponta da língua” (Provérbios 22.18).
FAMÍLIAS CENTRADAS NA CRIANÇA SÃO ABUNDANTES HOJE, MAS A PALAVRA DE DEUS NOS CONVOCA A TERMOS FAMÍLIAS CENTRALIZADAS NOS PAIS
C. UMA SOCIEDADE MELHOR
Se uma criança não aprende a obediência em casa, provavelmente será um prejuízo para a sociedade, tanto literal quanto figurativamente. Inversamente, aqueles que aprendem a respeitar a autoridade em casa estarão propensos a ajudar a sociedade a reduzir a criminalidade, como este Provérbio (usado na Introdução) confirma:
“Os que abandonam a lei elogiam os ímpios, mas os que obedecem à lei lutam contra eles” (Provérbios 28.4).
Educar filhos hoje está relacionado a ter uma boa sociedade amanhã. E tudo está intrinsecamente interconectado às Escrituras. Então, os parlamentares não só devem dar atenção às suas próprias habilidades paternas, mas à elaboração de leis que ajudem os pais a desempenhar a responsabilidade dada por Deus.
V. OS RESULTADOS DA MÁ PATERNIDADE
Provérbios lista coisas prejudiciais que acontecem a uma criança quando o pai permite a rebelião — passiva e agressiva — em casa. Isso deve servir como motivação adicional para priorizar sua paternidade durante o seu mandato. É muito mais importante desagradar o seu secretário pessoal e sua equipe do que fugir das responsabilidades dadas por Deus em sua casa. Que isso fique claro:
VOCÊ DEVE PRIORIZAR SERVIR À INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA ACIMA DE SERVIR À INSTITUIÇÃO DO ESTADO
Não confunda essas prioridades para que, muito depois de servir como parlamentar, não tenha que lidar com os prejuízos apresentados a seguir pelo resto de sua vida. Aí está o que Salomão apresenta a seu filho que, a propósito, no contexto de Provérbios, estaria um dia no comando da nação:
A. UM FILHO MARCADO PELA RUÍNA
“Os sábios de coração aceitam mandamentos, mas a boca do insensato o leva à ruína” (Provérbios 10.8).
B. UM FILHO MARCADO PELO CONFLITO
“O orgulho só gera discussões, mas a sabedoria está com os que tomam conselho” (Provérbios 13.10).
C. UM FILHO MARCADO PELA MORTE
“Quem obedece aos mandamentos preserva a sua vida, mas quem despreza os seus caminhos morrerá” (Provérbios 19.16)
D. UM FILHO MARCADO PELA GULA
“Quem obedece à lei é filho sábio, mas o companheiro dos glutões envergonha o pai” (Provérbios 28.7).
E. UM FILHO IMPENITENTE
“Se alguém se recusa a ouvir a lei, até suas orações serão detestáveis” (Provérbios 28.9).
F. UM FILHO DESCONTROLADO
“Onde não há revelação divina, o povo se desvia; mas como é feliz quem obedece à lei!” (Provérbios 29.18).
Muitas coisas ruins podem acontecer a um filho cujos pais são negligentes e cuja paixão pelo privilégio de serem pais é eclipsado pelo centro das atenções do serviço público. É um preço muito alto a pagar – negligenciar seu filho e abandonar a sua vocação superior.
VI. CONCLUSÃO
Como seres humanos caídos, eventualmente todos erramos no exercício da nossa paternidade. Isso é esperado, mas graças a Deus que Ele nos dá cerca de 18 anos ou mais para que cumpramos o papel de “instruir a criança segundo os objetivos que você tem para ela” (22.6). Ore para que Deus o ajude nesta área e leia com seu cônjuge livros baseados na Bíblia sobre este assunto. Continue a aprimorar suas habilidades como pai.
Este estudo não conteria todo o conselho de Deus sobre este assunto se eu não incluísse 1Timóteo 2.15. Esta passagem fala sobre o papel primordial que a mulher tem na criação de filhos. Sua elevada vocação é a de influenciar, amar e disciplinar, ao educar a próxima geração. Iguais diante de Deus em seu valor, Deus atribuiu o papel de liderar esta geração principalmente ao homem, enquanto atribuiu à mulher o papel de influenciar a próxima geração. Este é um chamado muito mais elevado e mais complicado.
Que o marido e a esposa se comprometam de novo e outra vez a esta responsabilidade dada por Deus que beneficia não só a criança, a família e a sociedade no presente e no futuro, mas também o Reino de Deus. Os pais devem educar seus filhos “segundo a instrução e o conselho do Senhor” (Efésios 6.4). Esta não é uma sugestão, mas uma responsabilidade ordenada por Deus, um privilégio ao qual devemos nos dedicar com toda a paixão.cm