Desenvolvendo Padrões de Fala Adequados ao Cargo
Download do Estudo BíblicoQuão disciplinado você é em seus padrões de fala? Esta semana eu gostaria de examinar uma das minhas passagens favoritas de Efésios que trata das expectativas de Deus sobre os padrões de fala do crente. Isso é muito bom!
O domínio sobre a língua é extremamente importante em cargos públicos. Vamos abrir Efésios 4.29 neste estudo e aprender o que Deus tem a nos dizer sobre isso.
Continue lendo, meu amigo!
I. INTRODUÇÃO
Começando em Efésios 4, Paulo lista várias características do comportamento cristão. Cinco dessas características aparecem em Efésios 4.25-32. Paulo instrui especificamente à igreja em Éfeso que os crentes não devem mais ser cativos de sua antiga natureza pecaminosa, agora que são habitados por Deus, o Espírito Santo. Assim, suas ações não devem mais ser caracterizadas por obras da carne, tais como mentira (v. 25), ira (v. 26), roubo (v. 28;), palavras torpes (v. 29 – nossa passagem para este estudo) e falta de perdão (v. 32).
Minha oração é que sua fala seja guiada pelas verdades da passagem que estamos prestes a estudar. A fala de alguém é um assunto muito importante relacionado não apenas ao caráter e testemunho pessoal, mas também à pureza do testemunho corporativo do corpo de Cristo tanto em seu distrito como na comunidade capital. E, embora não esperemos que os não-cristãos manifestem o que este estudo ensina, se você se diz cristão esta instrução deve definitivamente caracterizá-lo de forma cada vez maior. Efésios 4.29 afirma:
“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.”
A passagem de hoje contém quatro aplicações práticas sobre como os crentes devem usar sua língua. Elas serão apresentadas a seguir.
II. INTERROMPENDO A FALA: PALAVRAS TORPES
“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês…”
A palavra do Novo Testamento (NT) para torpe (sapros) era comumente usada pelos gregos da época para descrever frutas e vegetais podres. De acordo com o comando direto desta passagem, “nenhuma” significa que todas as palavras podres devem estar bem longe da boca dos indivíduos regenerados. Os que são verdadeiramente salvos, em algum grau, devem ser caracterizados pela fala agradável por causa da presença do Espírito Santo. Filipenses 4.8 afirma as virtudes básicas que todo crente deve utilizar para reprogramar sua vida mental, a fim de alcançar uma fala saudável:
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.”
O pensamento disciplinado ordenado e ilustrado nesta passagem certamente afetará os padrões de fala de alguém. Dito isto, todos os crentes, até certo ponto, continuarão a lutar com as palavras torpes até que sejam glorificados (ou seja, quando estiverem na presença do Senhor).1 Tiago 3.6-8 nos informa da realidade desta batalha ao longo da vida com nossa natureza caída e com a língua:
É um fogo… “a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero”.
Assim, todo crente precisa memorizar e meditar sobre Filipenses 4.8 para que o Espírito Santo possa imediatamente trazer à mente as verdades desta passagem quando tentado, de modo a não falar nenhuma palavra torpe. Provérbios 22.11 é um excelente acréscimo bem resumido (e verso para memorizar) dessa relação. Apresentaremos a seguir algumas passagens sobre o pensamento disciplinado, a fala decorrente e o aumento da eficácia externa.
“Quem ama a sinceridade de coração e se expressa com elegância será amigo do rei.”
A palavra torpe ou podre inclui coisas como piadas ofensivas. palavrões, vulgaridade, duplo sentido sexualmente sugestivo, grosseria, etc. Note o que Paulo diz a respeito disso em Colossenses 3.8 e Efésios 5.4, respectivamente:
“Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar.”
“Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças.”
Como você pode ver, tudo combinado, a lista de descritores sobre o que é caracterizado por Deus como fala pecaminosa é bastante grande. Explicar cada uma dessas palavras daria um estudo bíblico em si. Então por que o padrão de fala é tão importante para Deus? Segue-se que, se os crentes são chamados de seus emissários, a representação adequada da vida santa manifestada por e por meio da fala pura é o correto a fazer! É uma representação comportamental adequada do alto chamado e da atribuição dos Representantes de Deus na capital! Note o que 1Pedro 2.9 diz:
“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”
Todo servidor público que se se diz cristão precisa ser caracterizado pela fala nobre e saudável em contraste com os frutos das palavras torpes como visto anteriormente. A seguir, alguns dos benefícios do vocabulário saudável como listado em Provérbios:
“Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura” (12.18).
“Os lábios que dizem a verdade permanecem para sempre, mas a língua mentirosa dura apenas um instante”(12.19).
“O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito” (15.4).
“O sábio de coração é considerado prudente; quem fala com equilíbrio promove a instrução” (16.21).
“Melhor é o pobre que vive com integridade do que o tolo que fala perversamente” (19.1).
“Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento” (21.23).
“Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos” (25.15).
“A língua mentirosa odeia aqueles a quem fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína” (26.28).
“Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular” (28.23).
“Fala com sabedoria e ensina com amor” (31.26).
Em resumo deste primeiro ponto, no lugar de palavras torpes, o que deve proceder de sua boca são padrões de fala semelhantes ao bom vinho ou queijo, ou seja, envelhecidos (AGED) e que trazem alegria e prazer: Palavras e pensamentos Apropriados, Graciosos, Edificantes e Delicados. Que tais padrões de fala sejam verdadeiros para você e para mim. Observe como este acrônimo resume a essência do que se segue a partir desta passagem (embora em ordem diferente): Paulo define para nós como são os sabores finos das palavras que seguem esses critérios.
III. A CONSTRUÇÃO DA SUA FALA: EDIFICAÇÃO
“Mas apenas a que for útil para edificar os outros…”
A. DEFINIÇÃO DE FALA EDIFICANTE
Quando você ou eu falamos palavras de forma correta e sincera, elas têm um efeito profundo e duradouro. Questione-se constantemente: “O que estou prestes a dizer é biblicamente maduro e honra a Cristo?”. Eclesiastes 12.10-11 afirma que as palavras de um homem sábio são como “pregos bem fixados”. Essa é uma excelente imagem pois a palavra grega para edificação (oikodome) significa “edificar, como na construção de uma casa”. Assim, os padrões de fala do crente devem ser destinados a construir cuidadosamente a maturidade cristã em outros. É para isso que as palavras servem. Hebreus 10.24 diz: “E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras…”. Tais palavras que definem ainda mais o que significa ser edificante são: Encorajamento, instrução e até mesmo correção. Isso mesmo, corrigir é edificar. Palavras sábias incluem a correção dos outros quando necessário. Provérbios 9.8 aponta: “Repreenda o sábio, e ele o amará”. Romanos 15.2 afirma de forma mais geral: “Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo”. Em resumo deste ponto, um dos principais comentaristas de Efésios, O’Brien, coloca bem: “Tendo nos revestido do ‘novo homem’, desejaremos desenvolver novos padrões de conversa para que nossas palavras sejam uma bênção…”2 Os pontos seguintes são abordagens adicionais sobre o falar edificante.
B. A FALA EDIFICANTE DEVE SER CENTRADA NO PRÓXIMO
Mais de perto, a implicação deste trecho de nossa passagem indica que a fala do crente é direcionada para a edificação de outros. Falar de si mesmo o tempo todo faz parte da velha natureza pecaminosa, anterior a Cristo, da qual precisamos nos despir! A prioridade clara do crente é se concentrar em edificar aos outros com sua língua – em vez de a si mesmo. Pessoas que falam sobre si mesmas o tempo todo (típico de muitos hoje em dia) transmitem imaturidade e autoabsorção para aquelas que são sábias. Nada é mais entediante do que ouvir alguém ficar se gabando de seus próprios feitos! Eu acho isso terrível! (Um dos jogos típicos de pessoas assim é de vez em quando dizer: “Mas chega de falar sobre mim. Vamos falar sobre o que você pensa sobre minhas realizações”.) É muito mais impressionante ouvir um líder desviar comentários e refocar a atenção e elogios aos outros! Uma das minhas passagens favoritas de toda a Escritura é Provérbios 27.2:
“Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; outras pessoas, não os seus próprios lábios.”
Assim como eu vi acontecer com os meus filhos, se você memorizar essa passagem e meditar nela, ela irá ajudá-lo a edificar os outros com suas palavras. Edificação significa que você está focado em fazer os outros crescer.
C. A FALA EDIFICANTE DEVE SER IMPARCIAL
Embora esse aspecto da fala edificante não seja explícito na passagem em estudo, as Escrituras ensinam que todas as ações de um crente precisam estar livres de parcialidade. Em outras palavras, na capital você age de forma semelhante em suas conversas com o zelador assim como faz com o presidente? Tiago 2.1 destaca: “Como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com favoritismo.”
FALE COM O ZELADOR DA MESMA FORMA COMO FALARIA COM O PRESIDENTE
Ambos são criados à imagem de Deus, portanto, ambos são importantes e merecem respeito. A fala que favorece um em detrimento do outro é pecaminosa. A fala edificante é imparcial.
D. A FALA EDIFICANTE É INSENTA DE FOFOCAS
Outro problema comum com o qual este trecho das Escrituras está relacionado é a conversa frívola, tagarelice e fofocas. A conversa inútil ou frívola é proibida pela frase restritiva, “mas apenas a que for útil”. A fala do crente deve ser caracterizada por poucas palavras – que sejam significativas para os outros – em vez de edificar-se a si mesmo, agir como se fosse íntimo de gente importante, falar para ser ouvido, ou pior, caluniar outros3. Provérbios 10.19 resume este ponto:
“Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato.”
E. A FALA EDIFICANTE PROVÉM APENAS DA HUMILDADE
A fala edificante só pode derivar de uma atitude interior de humildade. Mateus 12.34 afirma: “Pois a boca fala do que está cheio o coração”. Sua fala deixa claro para os outros se você está apaixonado por si mesmo ou apaixonado por Jesus Cristo e pelos outros. Paulo disse à Igreja em Filipos: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus… [que] esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo… sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo” (2.5-8). Sua fala mostra se você é orgulhoso ou humilde de coração. Assim, a fala do crente deve ser como a de Cristo, humilde, que se desvia do eu, e centrada nos outros.
Por último, e extremamente importante, é somente a partir do reconhecimento consciente e sóbrio da expiação de Cristo por seus pecados – e da percepção absoluta de que você não pode se salvar – que você tem a possibilidade de possuir uma base para um coração verdadeiramente humilde. Todas as outras bases para a humildade são, em certa medida, hipocrisia elaborada pelo nosso ego. Não se engane; aqui está a teologia por trás da humildade genuína: Apenas a partir de nosso quebrantamento pessoal e absoluta percepção do endividamento à cruz de Cristo é que podemos possuir os motivos que, por sua vez, manifestam humildade e padrões de fala genuinamente edificantes para outros seres humanos!
IV. O MOTIVO DE SUA FALA: PERTINÊNCIA
Conforme a necessidade…
A. DEFININDO A FALA APROPRIADA
A fala bíblica considera a ocasião, se encaixa nas necessidades e é sensível e apropriada. Tal fala mostra a habilidade e a sabedoria de um ouvinte inteligente. Mas é preciso muita disciplina e prática para alcançar esse tipo de habilidade; poucos são aqueles que a possuem. Mas como é poderosa! Tiago 1.19 traz uma forte advertência:
Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar…
A ideia de “tardios para falar” não significa dar pausas estranhas em suas respostas, mas tomar cuidado com o que você diz. Essa sabedoria nas conversas será evidente para todos, sinalizando e sugerindo a eles que é muito mais importante para você ouvir do que falar.
QUALIDADE ANTES DA QUANTIDADE: É MELHOR FALAR MENOS E DIZER ALGO SIGNIFICATIVO
Provérbios 15.23 aponta: Dar resposta apropriada é motivo de alegria; e como é bom um conselho na hora certa!Por outro lado, 17.7 afirma: Os lábios arrogantes não ficam bem ao insensato… Aqui está uma fala que é “AGED”.
B. ILUSTRANDO A FALA APROPRIADA
Esse espírito sensível na conversa e na fala fica evidente nos escritos do apóstolo Paulo de várias maneiras. Primeiro, note o que ele disse aos crentes da igreja em Corinto. Antes de escrever 1Coríntios, Paulo havia escrito uma carta anterior a eles (de acordo com 1Coríntios 5.9), que até hoje está perdida para a igreja. Evidentemente, os coríntios grosseiramente entenderam mal o conteúdo de sua instrução. E assim, entre outras razões, Paulo escreve esta epístola afirmando em 1Coríntios 3.2: “Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo. De fato, vocês ainda não estão em condições”. Em outras palavras, os coríntios precisavam de Paulo ensinando-lhes novamente os aspectos mais simples da doutrina cristã. Assim, foi isso que Paulo lhes deu: Leite em vez de carne, em termos de dieta espiritual. Essa era a necessidade do momento. E como pastor servo, Paulo os supriu naquilo que precisavam e se comunicou de forma apropriada.
Outra ilustração de como a fala de Paulo estava de acordo com a necessidade do momento aparece em 1Tessalonicenses 5.14: “Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos”. Paulo ensinou a igreja em Tessalônica a resumir as reais necessidades que as pessoas têm e a ministrar em conformidade a elas. Observe as diferentes necessidades do momento: Se um crente é indisciplinado, então a fala e as ações de alguém precisam ser corretivas. Se um crente é inseguro, a fala deve ser de encorajamento. Com um crente fraco, o discurso precisa ser útil. Essas falas mostram uma comunicação apropriada, graciosa, edificante e delicada (AGED).
C. A FALA APROPRIADA É MUITAS VEZES CORRETIVA
Alguns anos atrás, enquanto eu estava pesquisando as 13 epístolas que Paulo escreveu no Novo Testamento, notei que 10 delas continham conteúdo polêmico pesado. Em outras palavras, eram mais frequentes os momentos que Paulo enfrentou, em que a necessidade era de exortação em vez de encorajamento. E, embora às vezes seja apropriado corrigir o falso ensino, tais tentativas devem ser sempre motivadas pela paciência e amor, o que significa se aproximar de outra pessoa, em particular, e abordar os erros, em vez de torná-lo imediatamente um assunto público. A causa motivadora por trás de toda a fala apropriada é sempre edificar e restaurar, não derrubar ou destruir. A necessidade do momento nunca será “detonar uma bomba”.
V. O CONSENSO SOBRE SUA FALA: GRACIOSIDADE
“para que conceda graça aos que a ouvem.”
Uma vez que o crente é salvo pela graça de Deus (Efésios 2.8-9) e mantido por sua graça (Romanos 8.39), segue-se que a fala deve ser padronizada em sintonia com essa realidade sóbria. “O seu falar seja sempre agradável”, disse Paulo à igreja em Colossos (4.6). Em essência, nossa fala dirigida aos outros deve retratar o quão gracioso Deus tem sido para conosco. Por definição, graça significa dar aos outros o que
eles não merecem. Memorizei este versículo anos atrás em desespero, a fim de responder adequadamente a perguntas que me faziam sobre minha estatura: “Quanto você mede de altura?”. Tenho certeza de que vocês também, como servidores públicos, são bombardeados com perguntas repetitivas, muitas delas pouco apropriadas também; todos os crentes precisam falar palavras e mostrar ações para os outros que não são necessariamente o que eles merecem
Por fim, observe que esta passagem não é uma sugestão. Somos ordenados por Deus a conceder graça àqueles que nos ouvem.
ESTE É UM ASSUNTO SÉRIO DE OBEDIÊNCIA A UMA ORDEM DAS ESCRITURAS. OS QUE SE DIZEM CRISTÃOS, QUE JURAM E AGEM DE FORMA INCONVENIENTE NÃO ESTÃO RETRATANDO A GRAÇA DE DEUS
Martin Lloyd Jones resume a manifestação de graça que todo crente precisa possuir em sua fala:
“Meu querido povo cristão, há pessoas cansadas ao nosso redor, cansadas do pecado, cansadas no pecado, cansadas da vida. Há pessoas cristãs em volta de nós carregando fardos, carregando cargas, sofrendo enfermidades e doenças, decepção, traição de amigos, esperança perdida, ilusões frustradas e desvanecidas; há homens e mulheres ao nosso redor que estão cansados! E à medida que os encontramos e falamos com eles, esqueçamos de nós mesmos; não consideremos esse encontro como uma ocasião para mostrar o quão maravilhosos somos. Deus nos livre! Oremos para que possamos… ser capacitados a falar uma palavra apropriada para alguma pobre alma cansada. Nosso Senhor veio do céu para fazer isso… e é assim que devemos agir também. Enquanto peregrinamos por essa vida, devemos ajudar homens e mulheres por meio de uma palavra de encorajamento, uma palavra de ânimo, talvez uma palavra de repreensão, mas uma palavra que os lembrará que eles estão sob os cuidados de Deus, e que se estão em Cristo, são preciosos para Ele.”4
VI. RESUMO
Prática delicada que é aprimorada pela atenção constante ao coração e às disciplinas de comunicação. Mais uma vez, essa delicada escolha de palavras só pode ser dominada por meio da programação do coração com uma dieta constante de nutrição bíblica. Amado que está no Congresso, eu lhe apresentei neste estudo a fala madura e sábia. A transformação da comunicação do novo homem ou mulher em Cristo precisa ser radical! Que seus pares compartilhem da opinião consensual de que sua fala é parecida com a de Cristo. cm
1 Quando Pedro negou o Senhor em Mateus 26.74, ele o fez com palavras torpes (amaldiçoar).
2 Peter O’Brien, The Pillar New Testament Commentary Series: The Letter to the Ephesians (Grand Rapids: Eerdmans, 1999), p. 345.
3 “Calúnia”, de acordo com o dicionário Merriam-Webster, é “fazer acusações ou declarações falsas que difamam e prejudicam a reputação de alguém”.
4 D. Martin Lloyd-Jones, An Exposition of Ephesians 4.17–5.17: Darkness and Light, (Grand Rapids: Baker Books, 1982), p. 263.