Lidando com a Religião do Ambientalismo
Download do Estudo BíblicoNos dias atuais tem havido uma mudança radical na crença religiosa nacional. Em essência e infelizmente, os Estados Unidos enfrentam um processo de grandes mudanças: Do cristianismo para a religião do ambientalismo radical. Estamos no processo de troca da adoração ao Criador para a adoração à criação. Este é um erro grotesco e terrível com consequências extremas, um presságio para o desastre.
As verdades atemporais de Gênesis 1.26-31 informaram, guiaram e dominaram o pensamento americano no passado. E não se enganem, os nossos laços históricos, a compreensão cultural e a obediência ao que Deus diz nesta passagem é que são a base da grandeza da América.
Minha oração é que este estudo forneça um entendimento claro e de fácil compreensão, a capacidade de identificar de forma convincente as diferenças entre estas duas visões de mundo conflitantes. Continue lendo, meu amigo!
I. INTRODUÇÃO
Nos últimos seis anos, os defensores do aquecimento global têm dito que a seca da Califórnia é um precursor das coisas que virão. Mas eles mesmos abandonam esse alarme, e passam para o outro lado, assim que a Califórnia experimenta um ano extremamente chuvoso. Em 2017 pesadas chuvas e forte escoamento encheram todos os reservatórios. A água foi despejada no oceano Pacífico a uma taxa tão voraz que o vertedouro da barragem de Oroville ficou seriamente danificado. Esta foi a manchete de um jornal de São Francisco na época, que atestou essa mudança de pensamento: “Será que a Califórnia não está atrasada para inundações bíblicas e catastróficas? A História diz que pode ser”.
Acho tais oscilações repentinas e radicais na teoria climática tanto destrutivas para a credibilidade quanto surpreendentemente divertidas!
O que parece passar totalmente despercebido é que essa mudança climática radical e apocalíptica de 180 graus contradiz o que a Palavra de Deus afirma. Em termos de seca mundial, Deus diz: “Para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5.45). Observe que a graça comum de Deus promete chuva até mesmo sobre os injustos! E em Gênesis 9.11, Deus diz aos teóricos de inundações: “Estabeleço uma aliança com vocês: Nunca mais será ceifada nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio; nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra”. No Sermão do Monte, Deus prometeu sempre nos enviar chuva. Depois do dilúvio de Noé, prometeu que nunca mais o repetiria.
Outras passagens relacionadas servem para contradizer a ideia de que o homem sozinho pode destruir seu habitat. Por exemplo, Salmos 104.30 afirma: “Quando sopras o teu fôlego, eles são criados, e renovas a face da terra”. Deus diz que renovará continuamente a face da terra até que forme um novo céu e uma nova terra no fim dos tempos (Apocalipse 21.1).
Nos milhares de anos de história climática, desde que estas palavras foram registradas, a veracidade das promessas de Deus provaram ser confiáveis. Então, em quem devemos confiar?
PENSAR QUE O HOMEM PODE ALTERAR O ECOSSISTEMA DA TERRA — ENQUANTO DEUS PERMANECE ONISCIENTE, ONIPRESENTE E ONIPOTENTE NOS ASSUNTOS ATUAIS DA HUMANIDADE — É ABRAÇAR, SEM MUITA SUTILEZA, UMA COSMOVISÃO SECULAR SUPER ARROGANTE DA SUPREMACIA E IMPORTÂNCIA DO HOMEM
Todos nós podemos ter certeza e confiar plenamente nas promessas de Deus mencionadas quanto à sua capacidade e vontade de sustentar o ecossistema do mundo.
Que verdades gloriosas Deus nos deu! Elas dão um tapa na cara dos teóricos seculares da moda que tentam nos assustar com o aquecimento global, ou agora, repentinamente, com as inundações.
O que diferencia os Estados Unidos de outras nações do mundo tem sido a forte pressuposição de seus inovadores: Administrar os recursos naturais do país de maneira a agregar valor a eles e, assim, beneficiar outros. Esta premissa é baseada em uma mentalidade que assume tanto a utilidade dos recursos naturais quanto o valor que possuem para ajudar pessoas – as mesmas coisas que Deus saúda ao criar o mundo em que vivemos. Observe estes dois aspectos em Gênesis 1.26-31:
“Então disse Deus: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão’. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: ‘Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’. Disse Deus: ‘Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês. E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão’. E assim foi. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia.”
Vejamos agora Salmos 8.4-8:
“Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra. Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; sob os seus pés tudo puseste: Todos os rebanhos e manadas, e até os animais selvagens, as aves do céu, os peixes do mar e tudo o que percorre as veredas dos mares.”
O salmista reforça aqui a ideia de que o homem foi criado à imagem de Deus e ainda foi-lhe dado domínio sobre toda a terra. E se não especificamente indicado nestas passagens, em outras partes da Escritura encontramos a ideia do homem vivendo para ajudar outras outros (cf. Filipenses 2).
AS ESCRITURAS ENSINAM CLARAMENTE QUE O HOMEM É O ÁPICE DOS PROPÓSITOS E DA CRIAÇÃO DE DEUS, MAS O PROPÓSITO PRINCIPAL E A CRENÇA DO AMBIENTALISMO RADICAL É A PRESERVAÇÃO DA TERRA
Inevitavelmente essas visões de mundo colidem. Certamente inerente à visão cristã dos recursos do mundo é a ideia de boa mordomia, mas isso não é bom o suficiente para os ambientalistas radicais, aqueles que em essência idolatram e adoram a terra. É deles a exigência de limitar o progresso e a expansão da humanidade. A terra é o bem máximo em sua maneira de pensar, e não o homem. Deus para eles é um mito no mínimo inofensivo, mas potencialmente perigoso. Não se enganem, há uma grande diferença entre preservacionistas seculares e conservacionistas cristãos.
Voltemos agora a ilustração a água da Califórnia (por favor, permitam-me, já que eu sou da Califórnia, tomar a liberdade de usá-la para ilustrar este estudo, uma vez que estou muito familiarizado com o assunto. Eu também tenho bacharelado em Ecossistemas pela UCLA ). Em um ano médio de chuvas, Deus abençoa o estado com aproximadamente 250 bilhões de metros cúbicos de água doce. Em média, isso é água suficiente para suprir as necessidades anuais de 400 milhões de domicílios – ou cerca de 1,2 bilhões de pessoas. É suficiente também para suprir todas as necessidades da Índia ou da China. Dessa suprimento enorme, somente 25 bilhões de metros cúbicos são utilizados atualmente. O restante é perdido ao fluir de volta ao oceano Pacífico, se não for absorvido pelo solo, porque os ambientalistas se recusam a permitir que lagos de armazenamento adicionais sejam construídos. E do total armazenado, 18 bilhões vão para a agricultura e apenas 6 bilhões para uso residencial!1 Em outras palavras, apenas 2,5% do suprimento de água doce da Califórnia é usado diretamente pelas famílias — e ainda há protestos para limitar o uso doméstico! Na verdade, a fim de garantir a formação de túneis embaixo do Delta (como um substituto para o projeto do longo canal periférico em atraso) para distribuir mais água do norte da Califórnia para a área da baía e para o sul (75% da população vive no sul e 75% da água está no norte), o distrito metropolitano de água da Califórnia do Sul teve que concordar em não expandir seu uso — como se a água do estado fosse de algum modo escassa!
Aqui temos uma ilustração do ambientalismo radical tentando limitar o crescimento da humanidade no estado ao reduzir o abastecimento de água — mesmo que haja mais do que o suficiente para mantê-lo. No cerne dessa acalorada batalha, que já dura décadas, duas visões de mundo estão em choque: Uma diz que as pessoas são mais importantes, e a outra, o meio-ambiente.
Na verdade, quando o governador Pat Brown, que foi governador desse estado de 1959 a 1967 (pai do atual governador Jerry Brown), fundou o aqueduto da Califórnia, os engenheiros do governo, antes de a religião do ambientalismo radical ganhar força, idealizaram o projeto para transportar três vezes mais água para o sul da Califórnia. Ou seja, o entendimento religioso do estado mudou nesse período entre o governo do pai e o de seu filho. Com toda a honestidade o governador Jerry Brown defendeu o projeto do túnel no Delta em vez do canal periférico, que seu pai tinha imaginado no início. Mas mesmo reconhecendo o mérito do governador Jerry, seu projeto de túnel tem muito menos capacidade do que o plano de canal periférico original de seu pai.
Assim, a visão de mundo de alguém determina inevitavelmente como os políticos e a nação como um todo utilizam (ou deixam de utilizar) seus recursos naturais para a melhoria da vida das pessoas. O que forma a sua cosmovisão, então, torna-se muito importante. À luz disso, observe o que Deus diz no primeiro capítulo da Bíblia.
II. A HIERARQUIA DA ORDEM CRIACIONAL DE DEUS
Gênesis 1.26-31 apresenta perspectivas significativas sobre a singularidade do homem especificada por Deus. Ele distingue a humanidade do restante de sua criação. Depois de criar os céus, a luz, a terra, a atmosfera e o mar, criou os peixes, pássaros e os animais (Gênesis 1.1-25). Após tudo isso, criou o homem. Mas observe uma diferença exclusiva: Deus criou o homem de um jeito especial, diferente de qualquer outra criatura: “À nossa imagem, conforme a nossa semelhança”, afirma Gênesis 1.26.2 Isso é extremamente importante porque coloca o homem em uma posição distintamente diferente do restante da ordem criada. Ambas as palavras hebraicas, imagem (tselem) e semelhança(demuth), carregam a ideia do homem ser um reflexo dos atributos e características comunicáveis de Deus no sentido de intelecto, emoção, volição e moralidade. Nenhum outro ser criado tem todas essas distinções. Portanto, o homem é único: “Sob os seus pés tudo puseste”, afirma o salmista em Salmos 8.6b. Isso fica bem ilustrado no quadro a seguir.
Deus colocou o homem em uma posição superior, acima do restante da criação. Isto é fundamentalmente importante porque prevê a intenção de Deus: que o restante da criação sirva ao homem. Observe a linha de divisão em relação à ordem bíblica da criação.
Compare essa compreensão da hierarquia da criação com outros sistemas de crenças. Por exemplo, na Índia, o panteísmo3 está na raiz das crenças nacionais (o que significa que deus está em tudo). Como consequência, não há nenhuma linha de demarcação na ordem da criação, significando que um rato tem tanto direito à comida disponível quanto uma criança. Na Califórnia, onde a religião do ambientalismo radical reina absoluta, o significado é que o peixe tem tanto direito ao rio quanto o construtor de barragem. O bombeamento de água para as pessoas será reduzido se o peixe smelt do delta for sugado por uma turbina.
Aos olhos de Deus o homem é a criação máxima e reina preeminente sobre toda a criação – e sim, ao reinar faz isso com respeito ao Criador, a quem deve responder. Sim, ele melhora a vida do peixe, mas no fim do dia os smelt não governam a sua vida – ele governa a vida dos smelt. O falecido apologista cristão Francis Schaeffer está certo quando afirma: “Então a Bíblia me diz quem eu sou. Ela me diz como eu sou diferente de todas as outras coisas. Não preciso ficar confuso, portanto, entre eu e a vida animal.”4
O LEGISLADOR BIBLICAMENTE INFORMADO DEVE, PORTANTO, ORDENAR O SEU PENSAMENTO À LUZ DA HIERARQUIA REVELADA POR DEUS NA CRIAÇÃO
Ao criar o mundo, Deus espera que o homem reine e administre sua criação de maneira que lhe agrade. Para que não haja qualquer dúvida sobre o homem ser o ápice da ordem criada por Deus, o que está no comando, Salmos 115.16 acrescenta:
“Os mais altos céus pertencem ao Senhor, mas a terra ele a confiou ao homem.”
III. OS MORDOMOS DA ORDEM CRIACIONAL DE DEUS
Na hierarquia da criação de Deus o homem está no topo e deve governar sobre toda a criação e subjugá-la (Gênesis 1.26,28). Observe as palavras “governar” e “subjugar”. Elas definem o modo como o homem deve operar em seu papel proeminente dentro da criação. A ele não somente é dada a identidade única de ser criado à imagem de Deus, como também a responsabilidade de governar e subjugar.
O CRIADOR NOMEOU O HOMEM COMO O GUARDIÃO DE SUAS POSSES
Ao homem foi dito: “Encham e subjuguem a terra!” (Gênesis 1.28). Além disso, ele deve supervisionar o seu funcionamento, como uma responsabilidade de mordomia. Observe que a palavra “subjugar” não carrega a ideia de mentalidade de máquina escavadora. Ian McHarg, um dos arquitetos paisagistas mais importantes do mundo, ao comentar sobre o texto bíblico, disse: “Se já existiu uma justificação para uma mentalidade exploradora, é esse versículo”. Mas o que McHarg não viu foi o contexto bíblico da passagem: A humanidade tem responsabilidades inerentes de mordomia diante de seu Criador, como se depreende pelo próprio fato de que este direito de domínio é dado antes da queda, que só acontece posteriormente em Gênesis 3. Após a queda, sim, o homem pode e acaba alterando pecaminosamente suas responsabilidades de administração, sem supervisão (razão pela qual evangelizar os perdidos é a disciplina mais importante para alcançar a mordomia suprema do planeta). Infelizmente, McHarg escolheu abandonar as ideias bíblicas de governar e subjugar, substituindo-as e crendo que outra religião, o panteísmo, era melhor para o cuidado do planeta.5
Decorrente de seu pronunciamento em Gênesis 1.21,31, de que tudo o que criou é bom, Deus espera que a humanidade não reconfigure ou destrua o que deixou sob sua responsabilidade. Em vez disso, um dos principais comentaristas evangélicos afirma: essas palavras “falam de uma ordenação produtiva da terra e de seus habitantes produzindo riquezas e cumprindo os propósitos de Deus”.
Foi exatamente essa forma fundamental de pensamento, baseada na Bíblia, que acelerou o estabelecimento rápido e repentino da economia americana na liderança mundial. A inovação de Rockefeller no uso da gasolina, um produto derivado do óleo para lâmpada; a inovação de Carnegie com a liga de aço a partir do ferro; o investimento de Morgan na criação da eletricidade; o aproveitamento da água pela represa Hoover e seu transporte pelo Metropolitan Water District; e a importação de Mulholland também de água, das montanhas da Sierra Nevada, deram à luz a inovação americana e à revolução industrial. Essa é a questão: Tal domínio e subordinação dos recursos naturais foram feitos em grande parte por homens cristãos cujas mentes e ações foram moldadas por Gênesis 1. Tal subordinação fundamental dos recursos naturais, em seguida, deu origem à agricultura moderna eficiente, produção de energia, transporte, arquitetura e outros desenvolvimentos.
Entretanto, a tendência atual de afastar-se deste entendimento bíblico desafia drasticamente o modo de vida americano, nossa liderança mundial em inovação e nossa qualidade de vida.6
Isso é muito bem ilustrado, talvez, por uma entrevista clássica com William Gould, o CEO aposentado da Southern California Edison e o pai da rede de energia ocidental. Gould comentou sobre como uma conferência com líderes ambientais em Salt Lake City onde esteve, em 1984, foi tumultuada. Os ambientalistas exclamavam que tinham leis suficientes no papel para dificultar o desenvolvimento de qualquer nova usina. Gould continuou argumentando como a construção da usina nuclear de San Onofre tinha sido um pesadelo, devido a contínuos processos públicos, e destacou que a SCE nunca mais tentaria construir outra usina devido aos custos excessivos, juntamente com a insegurança de sua entrada em funcionamento. Posteriormente outros produtores de energia deixaram o estado em busca de pastagens mais verdejantes. Ali estava a semente da crise elétrica da Califórnia — uma ameaça de escassez que ainda persiste em dias quentes de verão. Agora, anos mais tarde, os ambientalistas radicais conseguiram acabar com a maneira mais eficiente do mundo de produzir eletricidade — e com os avanços tecnológicos atuais, uma das mais seguras.
É simples ver países que, tais como a Índia, possuem recursos naturais similares mas mantêm apego a crenças distintas, e acabam enfrentando dificuldades incessantes. Essa é exatamente a mesma estrada que os Estados Unidos está seguindo, devido ao seu desrespeito e rejeição pelo que Deus diz tão claramente em Gênesis.
PERMITIR QUE PEIXES GOVERNEM A CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS, ESPÉCIES AMEAÇADAS GOVERNEM USINAS DE ENERGIA, MOSCAS GOVERNEM HOSPITAIS OU RATOS-CANGURU GOVERNEM CASAS É IGNORAR A PROCLAMAÇÃO CLARA DE DEUS EM GÊNESIS
Deus chama todos os políticos e cidadãos a caminhar na confiança de sua hierarquia de criação com uma compreensão de nossas responsabilidades como mordomos do planeta. Para os americanos, ignorar Gênesis é fazer os Estados Unidos andarem para trás.
Quando o Metropolitan Water District do Sul da Califórnia tomou a medida preventiva de aumentar o armazenamento de água para garantir sua distribuição nos anos de seca (como tem sido o caso atualmente), foi gasto mais de 3 bilhões de dólares na construção do Diamond Valley Reservoir, que contém mais de 900 bilhões de metros cúbicos de água. Por mais sábia que essa medida administrativa tenha sido, de garantir água para 17 milhões pessoas que vivem no sul, 1 bilhão de dólares acabou tendo que ser gasto para barrar e amenizar os processos dos ambientalistas radicais que conseguiram atrasar o projeto por 10 anos.7 Em contrapartida, durante estes anos de seca, o Condado de Marin, ainda não subjugado pelos ambientalistas radicais, teve de canalizar água pela ponte de Richmond para impedir que seus cidadãos morressem de sede. Isso é o que acontece quando o valor de espécies ameaçadas se sobrepõe ao das pessoas.
A FALSA RELIGIÃO DO AMBIENTALISMO RADICAL CONDUZ À POBREZA HUMANA E À INSOLVÊNCIA CULTURAL
Mas esta não é uma religião muito boa para fundamentar um país. Os problemas dos Estados Unidos não são tão enraizados na falta de criatividade, mercados ou transporte, mas nas crenças religiosas. E ao contrário da religião do ambientalismo, o organograma das religiões cristãs em relação à criação não é uma aberração.
IV. A COLHEITA DA ORDEM DE CRIAÇÃO DE DEUS
Continuando no primeiro capítulo de Gênesis, os versículos 29 e 30 revelam especificamente que o propósito de Deus na criação era o aprimoramento e a alegria do homem. Mais especificamente, as plantas, os animais, os pássaros e cada ser vivo foram criados para ser alimento para o homem. Sem a ajuda das Escrituras podemos supor que esta é uma maneira egoísta e gananciosa de o homem ver outros habitantes vivos compartilhando o planeta. Certamente essa é a conclusão daqueles que rejeitam a inspiração e a autoridade da Palavra; e é fácil ver como se pode chegar a tais conclusões sem ela.
Mas Deus tranquiliza o homem no versículo 31. Ele diz não apenas que a sua criação e sua hierarquia foram muito boas— mas também que sua criação foi e vai servir como formas multivariadas de alimento para a humanidade.
O HOMEM NÃO PRECISA SE SENTIR CULPADO PORQUE SUA BASE PARA A FARTURA NA VIDA NÃO É A ARROGÂNCIA, MAS A REVELAÇÃO!
Em oposição à antropologia do ambientalista radical, as Escrituras proclamam sem pudor a superioridade do homem sobre todos os outros seres no mundo. Mais uma vez, Salmos 115.16 afirma: “… Mas a terra Ele a confiou ao homem”. Além disso, 1Timóteo 4.1-4 castiga aqueles que não conseguem compreender a vontade de Deus sobre essa questão (e sua religião), dizendo energicamente:
“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada e proíbem o casamento e o consumo de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ação de graças pelos que creem e conhecem a verdade. Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com ação de graças.”
V. RESUMO
Deus se agrada quando substâncias orgânicas e inorgânicas, a criação menos importante, são utilizadas para beneficiar aqueles criados exclusivamente à sua imagem. Por outro lado, Ele fica muito descontente quando os humanos exaltam inapropriadamente a sua criação e a adoram às suas custas. Romanos 1.21-25 ressalta:
“Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus […] Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis […] Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador […].”
No ápice desse ensino bíblico recorrente, aqui a adoração da criação de Deus em vez do próprio Deus é considerada loucura. Deus tem palavras duras para aqueles que dizem ser sábios com a ideologia não-iluminada biblicamente. Meu amigo, não esteja entre essas pessoas. Se você estiver, precisa vir a Cristo.
Antes de terminar, vejo ainda três conclusões muito aplicáveis à vida de um congressista como resultado deste estudo:
A. DEUS É PRÓ-HUMANIDADE
O Deus da Bíblia é pró-humanidade. Ele nos ama e quer nos abençoar. É por isso que nos deu um planeta cheio de abundantes recursos naturais! É verdade que a queda tornou esses recursos mais difíceis de usar em nosso benefício, no entanto, Ele não os tirou de nós. A religião do ambientalismo radical, por outro lado, é contra a humanidade. Em sua maneira distorcida de pensar, desprovida da capacidade de reconhecer, servir e adorar a Deus, tudo o que resta é o mundo físico ao redor deles. Ao pensar que estão em uma vantagem moral, a religião tenta “proteger” o homem do que Deus tem pretendido para o seu aperfeiçoamento.
B. HÁ GRANDE VALOR POLÍTICO EM ADOTAR A COMPREENSÃO DE GÊNESIS
Há muito valor político na compreensão da ordem de criação de Gênesis. É importante comunicar, por meio de suas ações e registros de votos, que as pessoas têm maior importância e valor do que qualquer outra coisa em sua área – tanto corpos animados quanto inanimados – já que no final do dia são apenas seres humanos que podem votar. (Pelo menos até este momento na história, peixes não podem votar.) Lute pela melhoria da vida das pessoas comuns em vez de apoiar um membro da “classe privilegiada”, que priva as pessoas de seu desejo de conseguir uma vida melhor.
C. HÁ CONSEQUÊNCIAS DEMOGRÁFICAS E POLÍTICAS TERRÍVEIS RESERVADAS PARA OS AMBIENTALISTAS RADICAIS
Algo que se deve notar são as consequências demográficas do ambientalismo radical. Aqueles que defendem esta posição tendem a ter apenas um filho, quando muito, e isso vem acontecendo nas últimas duas décadas. Assim:
O QUE OS AMBIENTALISTAS RADICAIS COMETEM É SEMELHANTE AO SUICÍDIO ÉTNICO — E VAMOS CHAMÁ-LO DE SUICÍDIO IDEOLÓGICO
Aqueles que acreditam na verdade bíblica de multiplicar e encher a terra continuaram a ter famílias grandes. Estima-se que esse grupo de afinidade ideológica superou o primeiro em 6 milhões de crianças, desde o advento do ambientalismo radical nos Estados Unidos nas duas últimas décadas. Esses 6 milhões de crianças estão agora alcançando o direito de voto. Dito de outro modo, os jovens americanos criados com a cosmovisão cristã em breve superarão os filhos de ambientalistas radicais por pelo menos 6 milhões de eleitores nas próximas eleições. De fato, a verdade bíblica de que “os pecados deles os encontrarão em breve” logo se tornará realidade. Cheios de esperança, aguardamos que a religião do ambientalismo radical seja logo relegada ao status de minoria na sociedade. Amém.cm
1 Segundo dados do Metropolitan Water District, do sul da Califórnia.
2 As palavras “nós” e “nossa” nesta passagem são indicativas da natureza da Trindade de Deus (cf. Deuteronômio 6.4).
3 O que significa que Deus está em tudo.
4 Schaeffer, Francis, Genesis in Space and Time [Gênesis no Espaço e no Tempo] (Grã-Bretanha: Hodder and Stroughton Limited, 1972), p. 51.
5 McHarg, Ian L., Design with Nature [Projeto na Natureza] (Garden City: New York, Doubleday/Natural History Press, 1971), p. 68.
6 Insight Magazine [Revista Insight], Spring, 2001.
7 Acho interessante que os ambientalistas radicais, quando recebem a oportunidade de armazenar água potável da área da Baía da Califórnia, em um novo reservatório perto do lago Shasta, na parte norte do estado, de modo a facilitar a desativação da Represa Hetch Hetchy (HHR) do reservatório na Sierra Nevada, recusam a proposta porque a água e a energia da HHR atualmente não custam nada à área da Baía! Isso quer dizer que quando a preservação do meio-ambiente vem a um custo pessoal, eles parecem rápidos em descartar sua ideologia.