O Mandamento Ignorado Nas Missões Modernas
Download do Estudo BíblicoA maior necessidade de um servidor público é conhecer a Cristo. É por isso que o CapitolMinistriestem como principal ênfase transformar corações por meio do evangelho. Uma boa legislação é importante, mas não podemos esperar políticas públicas com base em sólidos princípios bíblicos de homens e mulheres que estejam em discordância com o autor da Bíblia. Só o evangelho tem a eficácia para mudar um coração. Acreditamos que o nosso mais importante objetivo é o de evangelizar e discipular líderes políticos. Precisamos de mais discipuladores!
Reflita se existe base bíblica ou chamado para ministrar aos líderes políticos. Em caso afirmativo, quanto você imagina que é importante para Deus? Acho que você ficará surpreso.
Continue a ler, meu amigo!
Ralph Drollinger
I. INTRODUÇÃO
Há um mandamento bíblico que considera que as missões modernas incluem os servidores públicos! Este estudo pretende mostrar-lhe essa verdade, à medida que ela aparece em toda a Bíblia, e ajudá-lo a construir uma convicção em relação a isso.
Se você é um servidor público, ficará fascinado com este estudo. Já que os líderes políticos são essenciais para a Grande Comissão, está implícito que você deve se envolver profundamente no seu cumprimento. A melhor maneira de alcançar outros servidores públicos com o evangelho de Jesus Cristo é por meio de esforços evangelísticos. Então, vamos explorar e examinar de perto este mandamento bíblico para alcançar os líderes políticos com o evangelho.
II. EXPLORANDO O MANDAMENTO
As três porções do Novo Testamento listadas a seguir fornecem a compreensão inicial dessa ênfase missiológica que perpassa toda a Palavra de Deus.
A. 1TIMÓTEO 2.1-4
“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.”
O apóstolo Paulo exorta Timóteo a orar evangelisticamente, não só por todos os homens em geral, mas especificamente “pelos reis e por todos os que exercem autoridade.” Muito importante: No começo do versículo 1, encontramos “recomendo.” Este termo deriva do original grego parakalo, que é uma palavra composta formada pela preposição para e pelo verbo kaleo. Para significa “ir ao lado”, enquanto kaleo significa “chamar.” Juntas, parakaloé um verbo enfático que significa “chamar ao lado”. E está na primeira pessoa do singular: eu “recomendo” [a você, Timóteo].
Paulo intensifica esse comando com “antes de tudo”, ou protos, para indicar sua prioridade (protos usado para significar o primeiro em prioridade em vez de sequência). Em outras palavras, Paulo queria que Timóteo se juntasse a ele orando evangelisticamente pelos reis e por aqueles que detêm autoridade. (Note que a última parte desta passagem, no verso 4, mostra que o comando acima mencionado de orar deve ser seguido no contexto de evangelismo).
O que vemos aqui não é uma reflexão tardia na mente de Paulo. A preocupação com os líderes políticos era uma ênfase que permeava seu ministério e nasceu em sua conversão na estrada de Damasco. Observe isso na passagem de Atos 9.15.
B. ATOS 9.15
“Mas o Senhor disse a Ananias: ‘Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel’.”
Desde o início do chamado de Paulo, o Senhor revelou a Ananias (mensageiro substituto de Jesus a Paulo, que naquela época era conhecido como Saulo, na parte anterior desta passagem de Atos 9) que Paulo seria seu “instrumento escolhido para levar [seu] nome perante os gentios, seus reis e perante o povo de Israel.”
É IMPORTANTE NOTAR QUE OS REIS ERAM UM DOS GRUPOS ESPECÍFICOS DE PESSOAS A QUEM DEUS CHAMOU PAULO PARA EVANGELIZAR
Havia muitas cidades no Império Romano que não tinham ouvido o evangelho. Então, a pergunta curiosa deve ser feita: Como Paulo decidiu para onde ele viajaria em seguida? Certamente muitos fatores foram considerados por ele, mas um deles foi a presença de líderes políticos. Você verá abaixo que o seu chamado informa suas viagens, ou seja, a que cidades ele iria a fim de iniciar igrejas. É muito importante obter esta conexão: A grande maioria das cidades que Paulo decidiu visitar derivava de seu chamado em Atos 9.15. Observe que essas cidades eram as capitais do Império Romano. A este respeito, observe o seguinte:
- Pafos era a capital de Chipre
- Pérgamo era a capital da Panfília
- Antioquia de Pisídia era a capital da Galácia
- Icônio era a capital da Licônia
- Tessalônica era a capital da Macedônia
- Atenas era a capital da Grécia moderna
- Corinto era a capital da Acaia
- Éfeso era a capital da Ásia proconsular
Paulo ministrava para judeus e gentios, mas é importante não esquecer que, nesta passagem, Paulo também foi chamado para ser um missionário para evangelizar reis. É por isso que ele foi para estas capitais – como veremos em seguida.
C. O LIVRO DE ATOS
A esse respeito:
DAS TREZE CONVERSÕES DE INDIVÍDUOS REGISTRADAS POR LUCAS, O AUTOR DO LIVRO DE ATOS, SETE SÃO DE PESSOAS RELACIONADAS A POLÍTICA
Esta ênfase de alcançar governantes é vividamente ilustrada na narrativa do capítulo 28. É elucidativo notar que Lucas está escrevendo Atos para Teófilo (cf. Atos 1.1). Ali ele é chamado de “excelentíssimo”, um título usado para dirigir-se a governadores (cf. Atos 23.26; 24.3; 26.25). É bem possível que Lucas esteja escrevendo esse relato, bem como o Evangelho de Lucas (cf. Lucas 1.3), com a finalidade de persuadir um líder de governo a vir à fé em Cristo. Isto explicaria porque mais da metade dos relatos de conversão individual registrados no livro de Atos envolvem pessoas relacionadas com a política. O objetivo de Lucas poderia ser mostrar a Teófilo que outros líderes de governo passaram a crer em Cristo ou ilustrar o cumprimento do chamado de Paulo em Atos 9.15, senão ambos. Observe a vocação comum entre as seguintes conversões:
- O eunuco etíope era o tesoureiro de Candace, a rainha da Etiópia (Atos 8.27)
- Cornélio, o centurião, era um líder militar de cem homens (Atos 10.17)
- Blasto era o mordomo do rei (Atos 12.20)
- Sérgio Paulo foi um procônsul romano (Atos 13.7)
- O carcereiro de Filipos era um oficial da guarda (Atos 16.27)
- Dionísio era juiz do Areópago (Atos 17.34)
- Públio era governador de Malta (Atos 28.7)
O chamado de Paulo em Atos 9.15 oferece uma visão de por que desejava visitar Roma, e posteriormente viajar até mesmo à Espanha. Em Atos 23.11 o Senhor revelou que Paulo deveria testemunhar sobre Ele em Roma:
“Na noite seguinte o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: ‘Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma’.”
Paulo desejava ter comunhão com a igreja em Roma (cf. Romanos 1.10-12), mas tinha pelo menos um outro motivo para fazer a viagem: evangelismo. Isto é evidente a partir de Atos 27.24, onde o Senhor acrescenta que é preciso que Paulo “compareça perante César”. Portanto, em obediência a seu chamado, Paulo foi compelido a levar o evangelho até César. A história comprova que César não foi salvo, mas Filipenses 4.22 indica que Paulo foi usado por Deus de forma poderosa no Palácio do Imperador:
“Todos os santos lhes enviam saudações, especialmente os que estão no palácio de César.”
Paulo era um homem regido pela vívida memória de sua conversão, como registrado em Atos 9 – e pela especificidade de seu chamado de alcançar os líderes do mundo com o evangelho.
COMO LÍDER POLÍTICO, VOCÊ ESTÁ ESPECIFICAMENTE QUALIFICADO PARA SEGUIR O CHAMADO DE PAULO
É razoável supor que a missão de Paulo à Espanha de alguma forma se alinhava ao seu chamado, e de fato se alinhava. A Espanha era uma colônia rica em minérios situada no extremo oeste do Império. Tinha uma população de judeus e gentios que não tinha ouvido o evangelho.
Será que a Espanha tinha um contingente de líderes políticos? Sim. O orador Quintiliano, o escritor Marcial e o estadista Sêneca residiram lá. Os imperadores romanos Trajano e Adriano nasceram lá também. De acordo com Clemente de Roma (escrito em 95 d.C.), Paulo chegou à Espanha e “deu seu depoimento perante os governantes”.
O apóstolo trabalhou para alcançar líderes políticos com o evangelho. Sua profunda preocupação com a salvação deles talvez explique porque deu uma ordem tão enfática a Timóteo, como vimos na passagem acima citada (1Timóteo 2.1-4). Eles servem como suportes para livros numa estante, amparando essa ênfase do início ao fim da vida e ministério de Paulo. Recapitulando, Paulo instruiu Timóteo a orar pela salvação dos líderes políticos de Roma. O mesmo princípio se aplica a todos os crentes de hoje: Os cristãos devem desejar ver seus líderes políticos conhecendo a Cristo. Na verdade:
DE GÊNESIS A APOCALIPSE, O POVO DE DEUS PERSEGUE UM MINISTÉRIO EVANGELÍSTICO PARA OS LÍDERES POLÍTICOS EM NAÇÕES ESTRANGEIRAS
Este ardente zelo evangelístico abrangeu a vida de Paulo após sua conversão na estrada de Damasco. A mesma ênfase existe em toda a Escritura.
III. EXPANDINDO O MANDAMENTO
Além de Paulo, o apóstolo Pedro também exemplificou essa ênfase de ministério no Novo Testamento. Seguindo adiante na história da igreja, após o encerramento da Era da Igreja, os santos da tribulação terão um ministério para com reis incrédulos.
Olhando para outra direção na Bíblia, a nação de Israel do Antigo Testamento, o povo escolhido de Deus na antiga aliança, devia ser um farol, um representante da glória do Senhor, brilhando diante de todas as nações gentias do mundo. E a este respeito, ainda mais especificamente, a nação de Israel fora escolhida pelo Senhor para testemunhar de Deus aos líderes políticos das nações gentias! Veremos isto em algumas passagens selecionadas a seguir.
A questão é esta: O ministério de alcançar líderes políticos permeia com destaque toda a Escritura. De forma resumida, declara um dos servos escolhidos de Deus a esse respeito: “Falarei dos teus testemunhos diante de reis, sem ser envergonhado” (Salmo 119.46).
IV. EXEMPLIFICANDO O MANDAMENTO
A proposta de que hoje existe um mandamento ignorado nas missões modernas (o de alcançar os líderes políticos como prioridade) pode ser demonstrada a partir das seguintes épocas da revelação bíblica. Estas passagens indicam uma ênfase no veio histórico preciosa ao coração de Deus e que, lamentavelmente, tem sido deixada de lado na Missiologia Cristã da atualidade.
A. O MINISTÉRIO DE ISRAEL NO ANTIGO TESTAMENTO
Deus prometeu a Abraão que um dia ele herdaria a terra, teria numerosos descendentes e seria abençoado por Deus (cf. Gênesis 12.1-3). Quatro séculos se passaram e os descendentes de Abraão cresceram de uma família para 12 tribos e, finalmente, se tornaram a nação de Israel. O Senhor os separou para ser seu “tesouro pessoal”, “um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êxodo 19.5-6). Israel foi chamado para proclamar as excelências de Deus a todas as nações vizinhas.
Deus planejou que o seu povo se tornasse uma luz para as nações dos gentios em um sentido geral; e mais especificamente, ele esperava que o seu povo fosse uma luz para os líderes dessas nações. Isaías 60.3 afirma:
“As nações virão à sua luz e os reis ao fulgor do seu alvorecer.”
Isaías 49.6-7, juntamente com 62.1-2, sugerem o mesmo tipo de ministério para Israel. O Senhor esperava que os líderes gentios atentassem ao seu povo escolhido, uma nação separada para seus propósitos. Contudo, a única maneira para isso acontecer era se Israel desenvolvesse alguma forma de ministério evangelístico para com eles. No entanto, em um sentido histórico geral:
ISRAEL FALHOU EM SEU MINISTÉRIO PARA AS NAÇÕES ESTRANGEIRAS E SEUS LÍDERES. NO ENTANTO, O ANTIGO TESTAMENTO FORNECE VÁRIOS EXEMPLOS ONDE O POVO DE DEUS DE FATO OBEDECEU
Uma ilustração da obediência de Israel ao chamado do Senhor para alcançar os líderes políticos é a rainha de Sabá, quando ela visita a Israel durante o reinado de Salomão (cf. 1Reis 10.1-9). A rainha tinha viajado uma distância de 2.200 quilômetros para ver a esplendorosa cidade de Jerusalém – ela não partiria dali decepcionada. 1Reis 10.5 diz que, como resultado da visita, “não havia mais respiração nela [ela perdeu o fôlego]” (English Standard Version – ESV, uma frase eufemística do Antigo Testamento que quer dizer: “ficou muito impressionada”). A rainha ficou maravilhada e, como resultado, começou a louvar o Senhor (cf. 1Reis 10.9). Lucas 11.31 dá a entender que ela se converteu nesse tempo. É fácil entender: O testemunho de Salomão (até o momento) provou-se convincente ao evangelizar este líder estrangeiro.
Uma segunda ilustração da obediência de Israel ao seu chamado para atingir líderes políticos das nações gentias é quando Salomão terminou o templo. Ele deu graças a Deus. Durante sua oração de ação de graças, ele lembrou a Israel que o Senhor os abençoara com uma finalidade: “Assim, todos os povos da terra saberão que o Senhor é Deus e que não há nenhum outro” (1Reis 8.60). O templo em si até mesmo incluía um pátio para os gentios adorarem a Yahweh, com o propósito de proclamar Deus às nações. À medida que as nações vissem a luz de Israel, esperava-se que, como a rainha de Sabá, elas viriam de longe, conduzidas por seus reis, para adorar o Deus de Israel. Isaías 60.11 diz:
“As suas portas permanecerão abertas; jamais serão fechadas, dia e noite, para que lhe tragam as riquezas das nações, com seus reis e seu séquito.”
A oração de ação de graças pelo templo ilustra também que Deus queria que Israel atraísse como um ímã as nações gentias e seus líderes.
Esta ideia é ilustrada mais adiante, novamente e de outra forma, pelo ministério profético de Jonas. Embora sendo um relutante ministro judeu, Jonas foi eventualmente (em um desvio em forma de “baleia”) para a cidade gentia de Nínive e convocou seus cidadãosa arrepender-se de sua maldade. Muitos ouviram e logo Jonas teve a oportunidade de apelar ao rei que se arrependesse. Ele também ouviu e ordenou que toda a cidade seguisse seu exemplo, em uma passagem muito profunda das Escrituras (cf. Jonas 3.3-9).
Resumidamente, como ilustrado pelas três passagens anteriormente mencionadas, Israel possuía uma grande vocação para atingir as nações do mundo com a glória de Yahweh – e um importante aspecto desse chamado era alcançar os líderes daquelas nações gentias.
B. O MINISTÉRIO DE JESUS E OS DISCÍPULOS
Além da missão ilustrada por Paulo vista anteriormente e dos três exemplos dentro do Israel do Antigo Testamento, quando Jesus comissionou seus doze discípulos, ele lhes disse que, por sua causa, seriam “… levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios” (Mateus 10.18). Nesse sentido, ele enviou seus discípulos com a responsabilidade de evangelizar os líderes políticos.
C. O MINISTÉRIO DOS APÓSTOLOS
Como num crescendo das várias conversões de pessoas públicas no livro de Atos, como já foi mencionado anteriormente, lembre-se de que Paulo buscou ministrar a César e à sua casa indo até Roma. E para fechar com chave de ouro, ele desejava ir à Espanha para pregar o evangelho aos líderes que residiam lá (cf. Romanos 15.23-24). Portanto, a incumbência subsequente de Paulo a Timóteo (1Timóteo 2.1-4; como observado anteriormente no estudo) e Tito (Tito 3.1) destacam a importância de levar adiante hoje este mandamento na Era da Igreja.
Paulo, no entanto, não foi o único apóstolo com essa paixão para ministrar a reis; Pedro tinha as mesmas aspirações, embora as evidências não sejam tão explícitas.
Em 1Pedro 2.12 Pedro exortou sua audiência a viver uma vida exemplar entre os gentios com um único propósito: Que pudessem glorificar a Deus no dia da visitação. Essa linguagem petrina é a maneira de dizer que ele desejava que os gentios com quem entrassem em contato fossem salvos: Ver gentios conhecendo a Cristo. Ele sabia que uma má conduta na igreja conduziria a um mau testemunho na comunidade e que isso seria um obstáculo, ou seja, essa má conduta arruinaria o seu testemunho.
Curiosamente, os versículos 13 e 14 de 1Pedro 2 desenvolvem esta ideia em relação, e de forma específica, a líderes políticos. Declarado simples e resumidamente, o evangelismo de reis e governadores gentios apenas será eficaz à medida que os crentes humildemente se submeterem a eles e às leis que promulgam (desde que não sejam claramente antibíblicas). Então, quando lemos 1Pedro 2.13-14:
“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados”.
Está definido no contexto – tal submissão aos legisladores tem como principal finalidade ser um bom testemunho para eles. Essa percepção geralmente não é inferida a partir deste texto, não obstante, é importante para a tese deste estudo da Bíblia.
D. O MINISTÉRIO DA TRIBULAÇÃO DOS SANTOS
Durante o Sermão Profético em Marcos 13, Jesus ensinou sobre eventos que se desdobrariam durante a tribulação. Guerras irão irromper, desastres naturais ocorrerão e a perseguição será comum para os seguidores de Cristo. Marcos 13.9 conclui esta descrição adicionando:
“Fiquem atentos, pois vocês serão entregues aos tribunais e serão açoitados nas sinagogas. Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis, como testemunho a eles.”
Espero que sejamos arrebatados antes disso, meu amigo, e se nós formos, e eu acredito que os seguidores de Cristo serão arrebatados antes desses eventos, então esse texto está falando daqueles que vierem a Cristo durante a tribulação, e eles é que serão as testemunhas aos líderes governantes citados aqui.
É INTERESSANTE QUE ENTRE OS DETALHES LIMITADOS QUE JESUS FORNECEU, RELATIVOS À TRIBULAÇÃO, ELE FEZ MENÇÃO ESPECÍFICA DE EVANGELIZAR LÍDERES POLÍTICOS
Esse é um aspecto digno de ser tratado. Marcos 13.9 afirma que os crentes “por minha causa serão levados à presença de governadores e reis, como um testemunho a eles.” Assim, o ministério dedicado a evangelizar aqueles que estão na arena política continuará, mesmo durante esta época futura de grande agitação.
E. O MINISTÉRIO DOS SANTOS MILENARES
Logo após a segunda vinda de Cristo o povo de Deus não mais ministrará aos reis, porque eles mesmos se tornarão reis (cf. 2 Timóteo 2.12; Apocalipse 5.10; 20.4,6). Aos que tiverem sido redimidos será dado o privilégio de governar a terra. Quando Cristo voltar e seu Reino chegar, ele concederá aos cristãos os cargos diretivos semelhantes àqueles que são exercidos hoje. Eles então governarão com perfeição sob a autoridade do “Rei dos reis” (1 Timóteo 6:15). A liderança política perfeita por Cristo e seus escolhidos é uma característica que falta em todos os líderes políticos anteriores no mundo caído de hoje (cf. Gênesis 3). Louvado seja Deus pelo dia futuro!
O tipo de ministério mudará – não mais buscar alcançá-los, e sim tornar-se um deles – mas o profundo interesse de Deus pelos líderes governamentais, no entanto, permanecerá intacto mesmo durante o Reino Milenar.
V. ENGAJANDO-SE NO MANDAMENTO
A Grande Comissão inclui um elemento específico, e creio eu, estratégico de ênfase em alcançar os líderes políticos em todo o mundo com o evangelho de Jesus Cristo. Essa percepção torna-se bastante evidente e importante nas passagens examinadas neste estudo. Capitol Ministries é uma resposta missionária a este mandamento. Congratulamo-nos com sua parceria neste chamado específico de Deus! Você está buscando o que é acima de tudo importante – protos– relativo ao cumprimento da Grande Comissão?cm