Wilberforce: Percepções Sobre Como Perseverar Com Sucesso No Cargo, PARTE 1
Download do Estudo BíblicoO legislador britânico William Wilberforce, que trabalhou incansavelmente por mais de vinte anos para abolir a escravidão na Grã-Bretanha, é muitas vezes citado por políticos cristãos ativistas como um exemplo para o ativismo político. Em 26 de julho de 1833, após deixar o cargo e apenas três dias antes de ele falecer, a Câmara dos Comuns da Grã-Bretanha aprovou a Lei de Abolição da Escravatura e encerrou a prática do comércio de escravos africanos em todo o seu império. Embora Wilberforce seja um modelo maravilhoso, é evidente que os políticos cristãos ativistas falham completamente em relação ao que podemos aprender com o exemplo de Wilberforce, especialmente quando se trata do papel da Igreja na política. Deixe-me explicar. William Wilberforce seria uma figura esquecida na história se não fosse por um pastor como John Newton. Newton permaneceu singularmente focado em seu chamado, que era fazer discípulos para Jesus Cristo pelo ensino da Palavra de Deus. Talvez ele tenha sido tão responsável por acabar com o comércio de escravos na Grã-Bretanha quanto Wilberforce mas, no entanto, ele nunca se envolveu diretamente na política.
Um filme intitulado Amazing Grace destaca a vida de William Wilberforce, e eu recomendo-o de coração para você. O título deste filme é derivado do famoso hino cristão de mesmo nome que foi escrito por Newton. Newton, que descreve a si mesmo como um miserável, fora um comerciante de escravos que foi dramaticamente salvo pela poderosa mensagem do Evangelho de Jesus Cristo. Após sua conversão, ele se tornou pastor e impactou profundamente a vida de Wilberforce, não politicamente, mas espiritualmente.
Newton e outros ministros da Igreja foram responsáveis por ajudar Wilberforce a experimentar contrição e arrependimento a partir das Escrituras. Seus esforços de discipulado levaram Wilberforce a se tornar um homem movido pela teologia e pela doutrina. A Igreja fez de Wilberforce quem ele foi por intermédio do ministério da Palavra.
Depois que se tornou cristão, ele decidiu fazer recessos legislativos para estudar a Bíblia. Era comum que ele passasse dez horas por dia estudando e memorizando as Escrituras. Esta convicção justa enraizada na doutrina bíblica é o que sustentou e dirigiu Wilberforce durante sua batalha de décadas contra a escravidão.
O trabalho vital de Wilberforce ocorreu no final dos anos 1700. Hoje, como legisladores cristãos, vocês continuam se engajando em batalhas legislativas por boas leis que sustentarão e apoiarão a nação.
Para ajudá-lo neste trabalho crucial, apresentaremos este estudo em duas partes.
Continue lendo, amigo.
I. INTRODUÇÃO
Um dos capítulos mais sombrios da história americana é a escravidão africana do século XIX. Durante a Guerra Civil americana (1861-1865), estudiosos da Bíblia de ambos os lados da questão da escravidão disparavam argumentos teológicos uns aos outros na tentativa de: (1) Condenar a escravidão de um ser humano por outro, ou (2) justificar a escravidão, alinhando-a com a escravidão encontrada na Bíblia.1
Comentando sobre esta guerra teológica, um historiador escreveu: “Os abolicionistas argumentavam veementemente que, com base na Bíblia, o espírito do cristianismo proíbe a escravidão de uma raça por outra. Os defensores da escravidão no Sul argumentavam com a mesma veemência que a própria Bíblia não condenava a escravidão, mas a tomava como um direito”.2
Embora não seja nosso propósito reconstruir e analisar os argumentos teológicos em torno desta atrocidade humana, é a firme convicção deste escritor que a escravidão africana do século XIX na América não foi de forma alguma justificada biblicamente.3 Nem foi justificada na Grã-Bretanha. Vamos examinar a figura principal por trás da abolição da escravatura africana na Grã-Bretanha há duzentos anos, o político William Wilberforce.4 E sobretudo:
COMO WILBERFORCE PERSEVEROU EM SUA MISSÃO DE DUAS DÉCADAS QUE MUDOU O CURSO DE UMA NAÇÃO?
Ativistas cristãos contemporâneos5 muitas vezes citam este homem como o modelo por excelência do ativismo político cristão.6 Sua luta bem-sucedida de vinte anos no Parlamento britânico para acabar com a escravidão é encarada como a joia da coroa da campanha moralista. Embora não se possa negar que Wilberforce lutou uma luta persistente e louvável, prevalecendo contra as probabilidades, e ajudou a erradicar um câncer vil de parte do mundo, o que o sustentou enquanto ele lutava a boa luta por tanto tempo? Ele foi motivado pelo simples desejo de retomar a cultura? Ou havia algo mais profundo que lhe deu a vontade ardente de lutar pela justiça? Como o texto a seguir mostrará, foi a Palavra de Deus que habitou ricamente em Wilberforce, uma fé vibrante e crescente no Senhor Jesus Cristo que dirigiu sua carreira política, fundamentou suas convicções e deu-lhe a motivação para perseverar contra obstáculos incríveis.7 A pesquisa abaixo da vida de Wilberforce confirmará isso. Nas palavras do próprio Wilberforce:
“O exame diligente das santas Escrituras nos descortinou a nossa ignorância passada. Nós devíamos deixar de ser enganados por aparências superficiais, e de confundir o Evangelho de Cristo com os sistemas dos filósofos; devíamos ficar impressionados com essa importante verdade, nunca enfatizada o bastante, que o cristianismo nos convoca, à medida que valorizamos nossas almas imortais, não apenas em geral, a sermos religiosos e morais, mas especialmente a acreditar nas doutrinas, a absorver os princípios e a praticar os preceitos de Cristo.”8
Outra forma de explicar o que o motivava, Wilberforce participava de um estudo bíblico com outros crentes no Parlamento, liderado por um habilidoso professor chamado Newton. Entristece meu coração que tantos crentes ocupando cargos públicos nos Estados Unidos hoje não entendem isso. Como é lamentável ver cristãos deixando o cargo este ano, em desânimo – infelizmente muitos deles nunca se conectaram a um estudo bíblico enquanto estavam no Congresso.
II. QUEM FOI WILLIAM WILBERFORCE?9
William Wilberforce nasceu em 1759 em Hull, Inglaterra. Ele foi contemporâneo de alguns dos maiores pregadores da Inglaterra (e da história), incluindo John Newton, John Wesley e George Whitefield.10 Deus usou circunstâncias incomuns na vida do jovem Wilberforce para trazê-lo para a companhia de evangélicos e um desses grandes homens de Deus – John Newton.11 O biógrafo de Wilberforce, John Pollock, escreveu:
“… Quando William estava com nove anos, seu pai morreu aos quarenta anos de idade. Abel Smith tornou-se chefe do negócio, e mudou o nome da empresa para Wilberforce e Smith, mudando também a vida de William. Não apenas porque ele seria independente e muito rico mais tarde, mas porque foi enviado, um ano após a morte de seu pai, para viver com seu tio e sua tia sem filhos, William e Hannah Wilberforce, em sua casa de campo de Wimbledon, na área rural de Surrey, e em sua casa em Londres, em St. James Place. Eles o colocaram no internato em Putney.”12
Aconteceu que:
“Esses parentes eram evangélicos desprezados, amigos do pregador George Whitefield, um líder no primeiro Grande Avivamento, e de John Newton, mais conhecido hoje como o autor de “Amazing Grace”. Newton, um velho marinheiro, ex-desertor naval, ex-depravado e ex-comerciante de escravos que havia sido convertido lentamente durante e após uma tempestade no mar, fascinou o menino com seus contos. E Newton mostrou ao pequeno William “o quão doce o nome de Jesus soa”, até que sua mãe, horrorizada por ele estar se transformando em “metodista”, o levou embora”.13
Um artigo de Steven Gertz sobre o relacionamento de Wilberforce com Newton afirma: “Como um menino de oito [ou nove] anos, ele sentou-se aos pés do fascinante capitão do mar, absorvendo suas empolgantes histórias, piadas e canções – e, talvez, acima de tudo, lições de fé.”14 Mais tarde na vida:
“William lembrou-se de um crente mais jovem, John Newton, o pastor de Olney, em Buckinghamshire, que muitas vezes pregava em Londres e logo seria famoso como escritor de hinos. Um menino dificilmente poderia deixar de ficar impressionado com este alegre, afetuoso ex-capitão do mar e escravizador, que como jovem tinha sido açoitado na Marinha Real por deserção e mais tarde sofreu como o virtuoso escravo da amante nativa de um homem branco na África Ocidental. Wilberforce ouviu encantado seus sermões e suas histórias, mesmo ‘reverenciando-o como pai quando eu era criança’.”15
Sementes de fé podem ter sido plantadas na vida do jovem Wilberforce, mas o fruto real da verdadeira salvação ainda estava a anos de distância. Wilberforce, observa Piper, “admirava George Whitefield, John Wesley e John Newton quando criança. Mas logo ele deixou toda a influência dos evangélicos para trás”.16 Como observado anteriormente, a “mãe de Wilberforce era do Alto Anglicanismo e estava preocupada que seu filho estivesse ‘se tornando metodista’. Então ela o tirou do internato para onde o enviaram e o colocou em outro”.17 “Nas férias, a família Wilberforce começou a limpar a alma de William das influências de Wimbledon e Clapham, um processo lento: Ele [William] escreveu corajosamente para seu tio [de quem ele foi afastado] contando da perseverança em meio à perseguição [de sua família], e de seu crescimento ‘no conhecimento de Deus e Cristo Jesus, a quem Ele enviou, cujo conhecimento é a vida eterna’.”18 Na vida de Wilberforce, o tempo intermediário entre sua exposição a Newton na infância e sua conversão posterior por meio do ministério de Isaac Milner foi de morte espiritual. Diz um escritor sobre os anos de faculdade de Wilberforce: Ele “perdeu qualquer interesse na religião bíblica e adorava circular entre a elite social”.19 Até então, ele estava à deriva: “Newton disse, com tristeza, que nada parecia ter restado de sua [de Wilberforce] fé , exceto uma perspectiva mais moral do que era habitual entre os homens da moda”.20 Ser moral sem regeneração não era mais salvífico naquela época do que é hoje – e nunca será!
III. CHEGANDO À FÉ EM JESUS CRISTO
No vazio espiritual de seu coração, Wilberforce deu espaço para a religião popular de sua época.
“Em Londres, ele tinha um assento na capela da rua Essex fundada por Theopilius Lindsey, o ‘pai’ do Unitarismo moderno, um dos poucos clérigos da igreja da Inglaterra que tinha mostrado coragem e princípio suficientes para renunciar o seu sustento ao abandonar, como tantos, a crença na divindade de Jesus Cristo. Lindsey ainda pregava a ética cristã e lia as liturgias da Igreja, e sua capela atraía diversos homens eminentes: Wilberforce o classificou como o único pregador fervoroso de Londres, já que os pregadores evangélicos ou ‘metodistas’ que ele tinha desfrutado da companhia com o tio e a tia estavam agora fora de alcance.”21
Mas Wilberforce acabaria por ser salvo desta noção antibíblica de Jesus Cristo.
“Os relatos subsequentes de Wilberforce sobre sua longa conversão – ou talvez rededicação ao Cristo de sua fé de infância – são um pouco contraditórios, mas ele atribui uma parte importante à leitura do livro de Doddridge com Milner. Eles possivelmente procuraram passagens relevantes na Bíblia, pois Wilberforce diz que adotou seus princípios religiosos da ‘leitura das Sagradas Escrituras e… da instrução que obtive de um amigo com extraordinárias habilidades naturais e adquiridas’.”22
Wilberforce foi salvo em Jesus Cristo aos vinte e cinco anos de idade,23 alguns anos antes de um encontro transformador com Newton. De acordo com um esboço biográfico da vida de Wilberforce, depois que ele ganhou sua eleição para o Parlamento em 1784, ele “concordou em fazer um tour pelo continente… Quando ele se deparou com seu antigo professor de Hull, Isaac Milner, impulsivamente o convidou para juntar-se ao grupo viajante. Esse convite ia mudar a vida de Wilberforce”.24
“‘No momento em que Milner o entregou, em 22 de fevereiro de 1785, no número 10 da rua Downing, Wilberforce havia alcançado o consentimento intelectual para a percepção bíblica do homem, de Deus e de Cristo. Ele o empurrou para o fundo de sua mente e retomou sua vida social e política.’25 No verão daquele ano, ‘lentamente o consentimento intelectual tornou-se profunda convicção’.26 Mas ainda não era um cristão por sua própria conclusão; foi somente ‘na terceira semana de outubro de 1785 que a grande mudança, como ele mais tarde chamou, levou Wilberforce a levantar-se cedo todas as manhãs para orar.’27 A história diz que Milner falou de sua fé cristã para Wilberforce, e que este último ‘inicialmente tratou o assunto levianamente, mas acabou concordando em ler as Escrituras diariamente’.”28
IV. A CRISE DE FÉ DE WILBERFORCE
Enfrentando tremenda dificuldade, “sentindo-se cansado e confuso”29 sobre como conciliar sua carreira política com sua nova vida em Cristo, Wilberforce “voltou-se para seu herói de infância, John Newton, agora com sessenta anos de idade e Reitor da St. Mary Woolnoth na cidade”.30 Gertz narra o encontro de Wilberforce em 1785 com Newton: “Agora, em um momento de crise espiritual, perguntando se sua renascida fé em Deus exigia que ele deixasse a política, Wilberforce sabia quem poderia ajudá-lo mais… Ele reuniu sua coragem e caminhou até a porta da frente para apelar a seu velho amigo”.31 Vale ressaltar que, quando se tratava de sua carreira política, Wilberforce procurou o conselho de ninguém menos que um ministro da Palavra de Deus. Newton aconselhou Wilberforce a permanecer no cargo e buscar a Cristo também.
V. A VIDA DE UM POLÍTICO SALVO
UMA VEZ SALVO E CERTO DE QUE DEVERIA PERMANECER NA POLÍTICA, WILBERFORCE “TRABALHOU DURO PARA FORTALECER NÃO APENAS A RESISTÊNCIA MENTAL, MAS ESPIRITUAL”.32 NO PROCESSO, “A BÍBLIA TORNOU-SE SEU LIVRO MAIS AMADO E ELE APRENDEU TRECHOS DE COR”.33
Ele fez isso “para que pudesse meditar à noite, caso seus olhos o incomodassem, ou quando precisasse de orientação na Câmara dos Comuns ou em comissões”.34 Em outras palavras, ele seguiu o conselho de Paulo em Colossenses 3.16: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo”. Talvez fique evidente o quanto ele dava a primazia à sua salvação, acima de tudo em sua vida, na seguinte declaração de Pollock:
“Porque Wilberforce queria sujeitar não apenas seus apetites, mas sua política a Cristo: ‘Um homem que age a partir do princípio que eu ensino’, disse ele a um constituinte três anos após a conversão, ‘reflete que deve prestar contas de sua conduta política diante do Julgamento de Cristo’.”35 A confiança e a compromisso de Wilberforce para com os preceitos bíblicos fundamentam as coisas tremendas que ele fez como legislador – ou seja, lutar uma batalha de vinte anos para abolir o comércio de escravos africanos na Grã-Bretanha. É lamentável que o último fato sobre Wilberforce seja muitas vezes alardeado sem ênfase adequada e necessária sobre o primeiro. Assim como um pastor-mestre fiel deve estar continuamente consciente sobre Tiago 3.1, “Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor”, parece que Wilberforce tinha preocupações semelhantes sobre um dia ter que responder ao Senhor Jesus Cristo por seus esforços políticos como servo “de Deus para o seu bem” (Romanos 13.4a).
Foi apenas alguns anos após sua conversão que o coração de Wilberforce lentamente se fixou na abolição do comércio de escravos. Muito poderia ser dito a partir de uma perspectiva histórica sobre o agir providencial de Deus por meio de pessoas e circunstâncias específicas que levaram a questão a um fervor no coração de Wilberforce, mas basta dizer que Deus levantou a pessoa certa, no tempo certo, para a tarefa certa.
Na próxima semana, em “Wilberforce: Percepções sobre como perseverar com sucesso no argo”, Parte 2, vamos examinar a importância do evangelismo e do discipulado na vida de Wilberforce e como essas influências resultaram em sua bem sucedida batalha política ao longo da carreira para mudar o mundo.cm
1 Para mais sobre este tópico veja: H. Shelton Smith, Robert T. Handy e Lefferts A. Loetscher, American Christianity: An Historical Interpretation with Representative Documents [Cristianismo Americano: Uma Interpretação Histórica com Documentos Representativos], Vol. 2, 1820-1960 (Nova York: Charles Scribner’s Sons, 1963), 167-212.
2 George M. Marsden, Religion and American Culture [Religião e Cultura Americana], 2ª ed. (Fort Worth, Tex.: Harcourt College Publishers, 2001), p. 74.
3 Como o meu preâmbulo para este estudo conclui, o que conduziu à derrubada da escravidão na América não foi o ativismo político, Abraham Lincoln ou a Guerra Civil. Foi que a interpretação correta da Bíblia prevaleceu, e essa teologia correta influenciou o estado. A título de aplicação, é por isso que o estudo bíblico entre parlamentares é tão importante – porque política, guerras e ações decorrem das crenças que as pessoas valorizam. As ações são reflexivas, enquanto as crenças são causais.
4 Para ter uma noção da coragem política necessária para liderar esta incumbência, considere o seguinte: “A Grã-Bretanha, duzentos anos atrás, era a principal nação de comércio de escravos do mundo; eliminar essa prática vil ameaçava o comércio anual de centenas de navios, milhares de marinheiros e centenas de milhões de libras esterlinas. (John Pollock, “A Man Who Changed His Times” [Um Homem que Mudou Sua Época], em Character Counts: Leadership Qualities in Washington, Wilberforce, Lincoln e Solzhenitsyn [O Caráter Conta: Qualidades de Liderança em Washington, Wilberforce, Lincoln e Solzhenitsyn], ed. Os Guinness [Grand Rapids, Mich.: Baker Book House, 1999], p. 81.)
5 Geralmente considera-se que o objetivo do movimento ativista político cristão na América é aumentar a moralidade da sociedade. O método empregado por esse movimento para atingir esse objetivo é de natureza política, ou seja, a aprovação e aplicação de leis que promovam a moralidade.
6 Um dos muitos exemplos é o Fórum Wilberforce, que é uma subsidiária da Prison Fellowship. O Prêmio Anual do Fórum Wilberforce “reconhece um indivíduo que fez a diferença diante de um terríveis problemas sociais e injustiças”, http://www.wilberforce.org/contentindex.asp?ID=188.
7 Caro leitor, esta mesma sabedoria dada por Deus está disponível para todos os legisladores cristãos hoje que acreditam em Jesus Cristo e se submetem à Palavra de Deus.
8 William Wilberforce, A Practical View of Christianity [Uma Visão Prática do Cristianismo], ed. Kevin Charles Belmonte, com uma introdução por Charles Colson (Peabody, Mass.: Hendrickson Publishers, Inc., 1996), p. 5-6.
9 Autor respeitado e professor da Bíblia, John Piper sabiamente sugere: “Para entender e apreciar a vida e o trabalho de William Wilberforce, uma das coisas mais sábias a fazer é ler seu próprio livro: A Practical View of Christianity, primeiro, e depois ler biografias” (John Piper, The Roots of Endurance: Invincible Perseverance in the Lives of John Newton, Charles Simeon and William Wilberforce [As Raízes da Resistência: Perseverança Invencível nas Vidas de John Newton, Charles Simeon e William Wilberforce] (Wheaton, ILL.: Crossway Books, 2002), p. 117). O leitor deve ler também o livro de Piper, The Roots of Endurance para uma síntese convincente da fé vibrante em Cristo que alimentou os esforços políticos de Wilberforce. O político que estiver disposto a estudar a vida de William Wilberforce por meio de seus próprios escritos e textos sobre ele ficará muito enriquecido com a experiência.
10 Embora Wilberforce tenha sido pessoalmente encorajado por Wesley e Newton, “é quase certo que ele nunca ouviu Whitefield, que no início do outono de 1769, quando William se dirigia para o sul, partiu para sua sexta e última visita à América, onde ele morreu. (John Pollock, Wilberforce (Nova Iorque: St. Martin’s Press, 1977), p. 5.)
11 Contra, Charles Colson, “Introdução”, em Wilberforce, a Practical View of Christianity [Wilberforce, Uma Visão Prática de Cristianismo] , p. xxii. Colson escreve: “Quando Wilberforce soube dele, Newton era um clérigo na igreja da Inglaterra, famoso por sua franqueza em assuntos espirituais”.
12 John Pollock, Wilberforce (Nova Iorque: St. Martin’s Press, 1977), p. 4.
13 John Pollock, “Um Homem que Mudou Sua Época”, p. 79.
14 Steven Gertz, “Pastor da Nação: Newton respondeu a milhares de pedidos de aconselhamento espiritual com cartas aconselhando os humildes e os grandes”, em História Cristã & Biografia, Edição 81, Inverno 2004, p. 37.
15 Pollock, Wilberforce, p. 5.
16 Piper, p. 123.
17 Piper, p. 123.
18 Pollock, Wilberforce, p. 6.
19 Piper, p. 123.
20 Pollock, “A Man Who Changed His Times”, p. 79.
21 Pollock, Wilberforce, 33. Pollack ainda afirma sobre a instrução espiritual de Wilberforce naquela época: “Em nenhum sentido ele era ateu. Os discípulos de Lindsey em Essex Street adoravam a Divindade, uma Providência benevolente de alguma forma também o juiz das ações do homem, mas eles rejeitavam a divindade de Cristo, a visão cristã da Expiação, e a autoridade das Escrituras.” (Pollock, Wilberforce, p. 33-34). Wilberforce pode não ter sido ateu, mas tampouco era um cristão que acreditava na Bíblia!
22 Pollock, Wilberforce, p. 35.
23 J. Douglas Holladay, “A Life of Significance”[Uma Vida de Significância], em Character Counts: Leadership Qualities in Washington, Wilberforce, Lincoln e Solzhenitsyn, ed. Os Guinness (Grand Rapids, Mich.: Baker Book House, 1999).
24 Charles Colson, “Introdução”, p. xxi. Pollock escreve sobre a situação: “Wilberforce estava procurando um companheiro de viagem. Ele “não tinha mais ninguém em mente quando a família foi para Scarborough, um balneário chique em Yorkshire, para a temporada de verão. Ali ele encontrou por acaso o enorme Isaac Milner, seu ex-porteiro na Hull Grammar School, que agora era um tutor do Queen’s College, Cambridge. Por impulso, aparentemente, Wilberforce convidou Milner, com todas as despesas pagas. (Pollock, Wilberforce, 32.) Pollock nota a respeito do conhecimento inicial entre Wilberforce e Milner: “Isaac [Milner] um dia influenciaria William Wilberforce profundamente, mas seus caminhos se cruzaram apenas brevemente na Hull Grammar School.” (Pollock, Wilberforce, p. 4.)
25 Pollock, Wilberforce, p. 35.
26 Pollock, Wilberforce, p. 36.
27 Pollock, Wilberforce, p. 37.
28 Colson, “Introdução”, p. xxi.
29 Colson, “Introdução”, p. xxi.
30 Pollock, Wilberforce, p. 38.
31 Gertz, p. 37.
32 Pollock, 32, Wilberforce, p. 44.
33 Pollock, Wilberforce, p. 44.
34 Pollock, Wilberforce, p. 146.
35 Pollock, Wilberforce, p. 46.